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(Foto: Divulgação /TCP)

 

O agronegócio brasileiro exportou um volume 16,5% maior no primeiro semestre de 2020 na comparação com o mesmo período do ano passado, apontou estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

Conforme o levantamento, esse cenário, atrelado ao câmbio desvalorizado, resultaram em faturamento de US$ 52 bilhões – recorde para o período e 11% acima do registrado no primeiro semestre de 2019. Em reais, o faturamento cresceu 32% na comparação.

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Pesquisadores do Cepea indicam que o bom desempenho do setor no semestre esteve atrelado aos aumentos nas vendas externas de algodão, açúcar, carnes (suína, bovina e de aves), dos produtos do complexo da soja (grão, óleo e farelo), etanol e celulose.

A China ampliou sua importância como principal parceira comercial do agronegócio brasileiro. No primeiro semestre, a participação do país foi de quase 40% no faturamento total em dólares, seguida pelo grupo de países da Zona do Euro (14,5%) e dos EUA (5,9%).

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Entre os produtos do agro, destaque para o algodão. No 1º semestre, o volume de pluma exportado cresceu 64% comparado a 2019, a maior alta dentre todos. O Cepea também destacou o aumento nas vendas de açúcar (+48%) e etanol (+25%), o que amenizou as perdas do setor com a menor negociação do biocombustível no mercado brasileiro.

Otimismo para o 2º semestre

Segundo o Cepea, as exportações brasileiras são favorecidas pela forte demanda chinesa, por problemas sanitários em países produtores, pela necessidade de segurança alimentar e pela desvalorização do real frente ao dólar, o que elevou a competitividade.

Desse modo, apontam os pesquisadores, há grandes chances de o agro brasileiro seguir registrando volume e o faturamento recordes no segundo semestre de 2020. Além disso, estão a favor do Brasil a moeda, a oferta de grãos recorde e o recrudescimento da relação comercial entre China e Estados Unidos.
Source: Rural

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