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(Foto: Marcelo Curia/Ed.Globo)

 

 

 

 

 

A primeira quinzena de junho registrou a menor queda na demanda por cargas em todo o país desde a metade de março, início da pandemia do novo coronavírus.

Segundo levantamento do Departamento de Custos Operacionais (Decope), da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o indicador registrou recuo de 35,07% entre os dias 1º e 14 deste mês.

Na última semana, entre os dias 8 e 14 de junho, os números da NTC&Logística mostram retração de 36,8% no indicador, o que demonstra tendência de melhora desde o final de maio, quando a demanda por cargas foi 39,7% menor.

Em contrapartida, o percentual de empresas que disseram ter queda no faturamento por conta da pandemia se mantém praticamente estável desde o fim do último mês, com 93%. Na última semana, 89% das companhias disseram ter perdas nos ganhos.

Setores

Na divisão por setores, a demanda para a carga lotação, aquela em que as empresas utilizam toda a capacidade dos veículos para o escoamento da produção, teve recuo de 37%.

O setor industrial automobilístico foi o mais atingido (56,8%), seguido por setores locais (54,2%), outros setores industriais (37,2%) e agronegócio (34,1%), enquanto embalagens (33,3%), industrial alimentício refrigerado (32,1%), combustíveis (32%) e alimentício não refrigerado (30,1%) foram menos afetados. Mais uma vez, o comércio de lojas também recuou entre as cargas lotação (28,8%).

No caso das cargas fracionadas, onde a entrega é feita em pequenas quantidades, o índice foi 31,2% menor na comparação com o período anterior à pandemia.

No segmento, os shopping centers foram os mais afetados (66,3%), seguido por pessoas físicas (37,2%), lojas de rua (35,5%), outros estabelecimentos (33,6%), distribuidores (30,3%) e todos os setores locais (26,8%). Os supermercados foram os que menos recuaram entre as entregas fracionadas (19,6%).
Source: Rural

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