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Para o Unicef, jovens e crianças sem acesso à internet podem sofrer mais os impactos da pandemia de coronavírus (Foto: Thinkstock)

 

A discussão sobre a conectividade nas zonas rurais chegou ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Dados preliminares da pesquisa TIC Kids Online 2019 do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), disponibilizados ao Unicef, apontam que 4,8 milhões de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos de idade vivem em domicílios sem acesso à internet no Brasil.

Deste contingente, 25% está localizado em zonais rurais, o que representa a maior parcela sem conexão da pesquisa, seguido das regiões Norte e Nordeste, equivalente a 21%.

Segundo o Unicef, as crianças e jovens sem acesso à internet tendem a sofrer mais os impactos sociais da pandemia, incluindo o aumento da desigualdade no acesso à educação, saúde, proteção e participação da sociedade.

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“Tais privações já atingem desproporcionalmente as crianças e os adolescentes mais pobres e das regiões de maior vulnerabilidade. Por isso, defendemos que todas as crianças e todos os adolescentes que vivem em famílias que são beneficiárias do programa de “auxílio emergencial”, do programa Bolsa Família ou cuja renda mensal familiar per capita é inferior a R$ 178 mensais tenham acesso gratuito à internet”, defende Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil.

Para isso, o órgão propõe ao Governo Federal e às empresas de telefonia que invistam para prover o acesso livre à internet para todas as famílias vulneráveis. Além disso, fomenta que meios de comunicação como rádio e televisão distribuam conteúdo educativo para áreas isoladas, como a Região Amazônica.
Source: Rural

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