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(Foto: Rogério Cassimiro/Ed. Globo)

 

 

O Governo de Santa Catarina liberou, na última sexta-feira (8), a presença de produtores em feiras e leilões de gados realizados no Estado. Em decreto assinado pelo governador Carlos Moisés (PSL), a medida autoriza a participação de produtores e compradores nos eventos, desde cumprida as recomendações para evitar a contaminação do novo coronavírus.

Desde o dia 10 de abril, as feiras e os leilões estavam sendo realizados de forma virtual, com a visitação agendada, mas sem a presença do público. A nova portaria atende uma reivindicação da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) e revoga outra portaria assinada em abril, que regulamentava o funcionamento das feiras e os leilões virtuais.

O documento mantém a preferência para a transmissão online. Entretanto, na impossibilidade deste formato, o evento pode ser realizado na modalidade presencial, respeitando a ocupação máxima de 30% do total do recinto e permitindo a participação apenas de pessoas previamente cadastradas e convidadas pela empresa leiloeira.

Segundo o vice-presidente de finanças da Faesc, Antônio Marcos Pagani de Souza, que coordena o programa de pecuária de corte, a presença dos compradores nos recintos é importante para os que preferem fazer a comercialização de forma presencial. “Quem puder realizar de forma virtual, vai continuar fazendo, e quem prefere comprar apenas de forma presencial, também vai poder participar, seguindo todas as regras determinadas pelos órgãos de saúde pública. Isso aumenta a possibilidade de venda”, disse Pagani.

A nova portaria mantém as exigências de uso obrigatório de máscaras por todos os envolvidos nos leilões e nas feiras e o distanciamento mínimo 1,5 metro. A visitação dos animais nos recintos de leilões também deverá ser agendada previamente por lote, com controle de acessos para evitar aglomerações, além da disponibilização de álcool em gel em locais estratégicos para higienização. Os estabelecimentos devem, ainda, fixar cartazes informativos com orientações sobre higiene das mãos, etiqueta respiratória e normas de precauções.

O documento também determina que no horário programado para recebimento ou carregamento dos bovinos só será permitida a presença do motorista do caminhão e de um proprietário ou responsável pelos animais. Os trabalhadores devem ser orientados a intensificar a higienização das mãos. No caso de locais fechados, os organizadores também devem manter todas as áreas ventiladas e desinfetar com álcool maçanetas, mesas, corrimões, interruptores, banheiros e lavatórios.

Para o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, apesar de todas as dificuldades geradas pela pandemia, o setor da pecuária de corte soube inovar e se reinventar na crise. “A pandemia nos trouxe um formato novo para a realização dos nossos leilões, iniciativa que foi aprovada pelos produtores. Já foram realizados mais de 10 leilões virtuais, atendendo todas as exigências sanitárias estabelecidas pela saúde pública. O Estado tem agora duas alternativas que beneficiam a comercialização e atendem aos produtores”, avalia.
Source: Rural

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