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Déficit hídrico está crítico em algumas cidades paranaenses devido à falta de chuvas.(Foto: iStock)

O agravamento da estiagem no Paraná levou o Governo do Estado a decretar situação de emergência hídrica por 180 dias. O decreto, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior, e entrou em vigor na quinta (07/05). A medida visa evitar que a população possa ficar sem água por um longo período.

Segundo a normativa, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento ficará encarregada de implementar medidas de apoio aos agricultores com o intuito do uso da água nas atividades agropecuárias.

O texto respalda as empresas de água que atuam no Estado para tomar medidas de racionamento, equilibrando a distribuição entre todos os consumidores. Fica permitido rodízio no abastecimento por até 24 horas.

O déficit de chuvas já atingiu o Estado de forma generalizada em abril, variando entre 30% a 90% dependendo da região, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). O período de estiagem no Estado deve se estender pelo menos até setembro, criando um cenário de seca ao logo do outono e do inverno. Com isso, os mananciais levarão ainda mais tempo para recuperar as condições normais de abastecimento.

Um levantamento mais recente do Simepar revelou que há um déficit acumulado de chuvas para a região de Curitiba de -43,1%, Ponta Grossa (-40%), Guarapuava (-47,2%), Foz do Iguaçu (-34,7%), Cascavel (33,8%), Umuarama (-31,1%), Litoral (-22,7%), Maringá (-15%) e para Londrina, também de -15%. No geral, segundo o instituto, observa-se um acumulado negativo de pluviosidade de aproximadamente – 30% no Paraná.

De acordo com o governador, o Paraná atravessa a estiagem mais forte dos últimos 30 anos. “Esse decreto permite ganhar agilidade nas ações por parte do Governo do Estado. Precisamos da consciência de todos para evitar o desperdício”, ressaltou Ratinho Júnior, em nota da assessoria de imprensa do Governo.
Source: Rural

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