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Boa noite! Confira os destaques desta quarta-feira (6/5) no site da Globo Rural.

Juros

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC) decidiu, nesta quarta-feira (6/5) reduzir a taxa básica de juros da economia para 3% ano ano. O corte foi de 0,75 ponto percentual. Em nota, a autoridade monetária informou que a decisão foi tomada por unanimidade, estabelecendo uma nova mínima histórica para a taxa Selic.

“O Copom entende que, neste momento, a conjuntura econômica prescreve estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reforça que há potenciais limitações para o grau de ajuste adicional. O Comitê avalia que a trajetória fiscal ao longo do próximo ano, assim como a percepção sobre sua sustentabilidade, serão decisivas para determinar o prolongamento do estímulo”, diz o comunicado do Copom.

Exportações de soja

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estimou as exportações de soja do Brasil em abril em 14,259 milhões de toneladas, um aumento de 7,01% ante os 13,325 milhões de toneladas de março. Segundo dados obtidos a partir da média diária divulgada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia na segunda-feira (4/5) os embarques ao exterior da oleaginosa totalizaram 16,308 milhões de toneladas no mês passado.

(Foto: Globo Rural)

 

Exportações de frango

Em meio à crise trazida pelo coronavírus, as exportações brasileiras de carne de frango sustentaram resultados positivos, compensando a queda de consumo no mercado interno e ajudando a indústria a manter seus níveis de produção. Foi o que afirmou o diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, em entrevista transmitida ao vivo pelo perfil da Globo Rural no Instagram, na terça-feira (5/5).

Egito avalia abrir mercado

Com o aumento da demanda por carne de frango entre os países árabes após o avanço da pandemia de Covid-19, as autoridades egípcias já avaliam liberar a importação de cortes de frango do Brasil para evitar uma possível falta do produto no seu mercado interno. O país só importa o animal inteiro e habilitou 27 unidades de aves no Brasil em abril deste ano atento a possíveis impactos do novo coronavírus no mercado mundial.

Febre aftosa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encerrou a campanha contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul e nos Estados que formam o Bloco I do Plano Nacional Estratégico para a Erradicação da Febre Aftosa 2017/2026 – Rondônia, Acre, parte do Amazonas (uma região chamada Boca do Acre) e de Mato Grosso. Nestas regiões, a vacinação foi antecipada para março e encerrada em 30 de abril, para as autoridades sanitárias locais terem tempo hábil para solicitar à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o status de região livre de febre aftosa sem vacinação.

A medida, porém, vem sendo criticada por representantes da indústria de produtos de saúde animal (Sindan), que veem um risco muito grande na ação devido à pandemia do novo coronavírus. “É um protocolo que não pode colocar em risco a saúde animal. Tentar buscar a mudança de status da febre aftosa no Brasil no meio de uma pandemia é arriscado demais”, explicou o vice-presidente do Sindan, Emilio Salani.

Movimento nas estradas

Nova pesquisa sobre a demanda por transportes rodoviários no Brasil mostrou que o movimento de cargas nas estradas caiu 41,41% devido ao avanço da pandemia de coronavírus. Na semana anterior, o Departamento de Custos Operacionais da NTC&Logística (Decope) indicava queda 44,8% na demanda geral pelo transporte. O estudo também indicou que caiu de 90% para 86% as empresas que tiveram queda no faturamento em função da crise.

Máquinas agrícolas

Mesmo com o crescimento de 6,4% nas vendas de máquinas agrícolas no primeiro trimestre deste ano, a Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) acredita em uma queda “superior a dois dígitos” para o segmento em 2020 devido à pandemia do coronavírus. “Os meses de abril, maio e junho serão os de maior pressão. Não sabemos precisar o quanto, mas vai cair (a venda). Deve ser algo maior do que 10%”, afirma o presidente da CSMIA, Pedro Estevão Bastos.

(Foto: Divulgação)

 

Acordo do leite

Os produtores de leite estão preocupados com a falta de cumprimento dos acordos estabelecidos pelos Conseleites estaduais no que se refere ao índice de preço a ser pago ao pecuarista. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apesar de todos os conselhos sinalizarem altas de preço, existem relatos de descumprimento dos acordos. O Conseleite é uma associação civil, regida por estatuto e regulamentos próprios, que reúne representantes de produtores rurais de leite do Estado e de indústrias de laticínios que processam o leite.

Da vodca para o álcool em gel

A vodca virou matéria-prima para o Laboratório de Arquitetura e Engenharias da IMED, em Passo Fundo (RS), produzir álcool em gel 70° para combater o coronavírus. O material foi recebido na última semana por meio de doação da Receita Federal, que apreendeu 400 litros da bebida durante operações contra o contrabando.

As primeiras quantidades do álcool gel a partir da vodca começaram a ser produzidas no último fim de semana. Elas já estão prontas para uso e proporcionarão até 100kg do produto. Ao todo, os 400 litros de vodca doados renderão cerca de 700 litros do gel.

Palavra do Campo

O podcast 'Palavra do Campo' traz avaliações de especialistas sobre os impactos do novo coronavírus ao agronegócio, destacando o desempenho de setores como soja, proteína animal e cana-de-açúcar desde o começo da pandemia e os desdobramentos causados pelo isolamento social. Análises do mercado interno e externo são feitas pelo economista José Roberto Mendonça de Barros e também por entidades como Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e pelo ex-ministro Roberto Rodrigues.
Source: Rural

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