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(Foto: Arquivo)

 

A queda na demanda por cargas em decorrência da pandemia do coronavírus começa a dar sinais de estabilização. Mesmo assim, o índice ainda é alto: 44,8% entre 20 e 26 de abril, segundo pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas (NTC&Logística).

Realizado pelo pelo Departamento de Custos Operacionais (Decope), o levantamento semanal com 400 empresas começou a ser feito em 16 de março. Desde então, o índice saiu de 26% até chegar ao pico de 45,2% entre os dias 13 a 19 de abril.

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“Pela primeira vez, após seis semanas de acompanhando diário do impacto desta pandemia no setor, conseguimos ver uma pequena retração e acredito que a tendência é estabilizar e começar a melhorar”, afirma o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio.

Não podemos deixar de lado que, para alguns segmentos, será mais difícil a recuperação, mas com a retomada das atividades e com os devidos cuidados para mantermos a saúde de todos, conseguiremos sair o mais rápido possível desta crise

Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística

 

Faturamento em queda

A queda nas receitas apontada entre as companhias estava em 66% no meio de março e também apresentou curva de alta em abril. A variação entre as empresas com perdas no faturamento atingiu o pico na semana do dia 19 de abril, com 89%. Esse número representa uma estabilização em relação a nova pesquisa, que teve 90%.

Entre as cargas fracionadas, aquelas em pequena quantidade, a retração geral foi de 47,3%. Já na divisão por segmentos, a maior redução aconteceu na demanda para os shopping centers (75%), seguido por setores locais (54,9%), lojas de rua (52,6%), distribuidores (47,9%), supermercados (45,3%) e pessoas físicas (21,4%).

Cargas fechadas

 

Para as carga lotadas, que ocupam toda a capacidade dos caminhões e são usadas no escoamento dos produtos, a redução geral foi de 42,85%. Na divisão por setores, a indústria da linha branca (75%) e o comércio de lojas (66,3%) registraram os maiores recuos, seguido pela indústria automobilística (60,9%), eletrônicos (52%) e embalagens (49,4%), entre outros.

Mais uma vez, os setores alimentícios não aparecem entre as maiores quedas, mas tanto o agronegócio (25,5%) quanto o as vendas nos supermercados (38,5%) apresentaram perdas significativas.
Source: Rural

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