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(Foto: Divulgação)

 

Março terminou com uma variação intensa no preço da arroba do boi, em especial diante das incertezas decorrentes da eclosão do coronavírus no Brasil. Mas, para abril, apesar da preocupação, o prognóstico não é de quedas acentuadas.

Em meados de março, feiras importantes, como o ExpoZebu de Uberaba, foram suspensas, restaurantes cerraram as portas ,e a cotação do boi gordo, ao redor de R$ 180 em São Paulo, recuou um pouco mais, fazendo o mercado perder a referência.

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Depois, a somatória de aumento na demanda de carne para exportação e, também, para o suprimento dos supermercados nacionais, fez o preço da arroba subir, emplacar R$ 205 e fechar o mês em R$ 203.

No segundo dia de abril, a arroba recuou para R$ 200 por conta de a demanda interna dar sinais de arrefecimento. No entanto, a China, que voltou com tudo às compras, pode dar sustentação ao setor.

“É preciso ressaltar, no entanto, que o consumidor interno é responsável por adquirir 80% da carne produzida no Brasil”, analisa Alcides Torres, da Scot Consultoria, de Bebedouro (SP).

A reação deu-se no final de março. Apesar de o pico da disseminação do coronavírus estar previsto para abril, não acredito em queda forte no preço da arroba. Deverá haver sustentação até quase o fim do mês. A partir de então, entra o período de pastagem seca, o que pode levar à desova do gado e a uma possível baixa na cotação

Alcides Torres, da Scot Consultoria

Ele também afirma que levantamentos já demonstram que os chineses bateram recorde na compra de carne do Brasil em março e observa que a estratégia adotada pelos frigoríficos é de escalas curtas e compras compassadas.

Uma coisa é certa: mesmo com a cotação da arroba ao redor de R$ 200 na praça de São Paulo, o preço de animais para reposição continua lá no alto e leva o pecuarista a segurar a venda do boi gordo, segundo a Informa FNP, de São Paulo.
Source: Rural

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