Vida no Campo conta a história de famílias que fizeram integração Lavoura-Pecuária-Floresta (Foto: Reprodução)
O campo é cenário e inspiração para várias obras do mundo do entretenimento, como músicas, séries e documentários.
Adentrando aspectos da vida rural, documentários brasileiros se debruçam sobre o campo para entender seu cotidiano, seus problemas e importância para o país.
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Globo Rural separou algumas obras, de épocas diferentes, que documentam a zona rural em seus mais diversos aspectos. Todas os filmes são brasileiros e estão disponíveis em acervos digitais gratuitos.
Vida no Campo (2016)
Produzido pela John Deere em parceria com a Embrapa e o Ministério da Cultura, Vida no Campo foi lançado no Dia do Agricultor de 2016 e retrata histórias de cinco famílias, de diferentes regiões do Brasil, que têm suas vidas remodeladas a partir da integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
O documentário mostra que as famílias tiram seu sustento do sistema, o qual permite ter lavoura, pecuária e plantio de floresta em uma mesma parcela de terra, promovendo recuperação de áreas degradadas e otimizando o uso do solo, de acordo com o Ministério da Agricultura.
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Brasil Orgânico (2013)
(Foto: Reprodução)
A obra audiovisual de Kátia Klock e Lícia Brancher, lançada em 2013, traz relatos e personagens daquilo que é chamado de um “país orgânico”.
Ao longo de aproximadamente uma hora, as diretoras percorrem os biomas brasileiros – da pecuária do Pantanal à produção em larga escala em São Paulo – e mostram ao público a diversidade de ecossistemas, paisagens e culturas presentes em nosso país tendo como base a produção orgânica e pessoas que dela tiram seu sustento.
Fica claro, logo no começo da obra, que a preocupação dos personagens é prover uma boa alimentação para as pessoas, de forma a combater o uso de agrotóxicos.
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Eu, trilho (2008)
(Foto: Reprodução)
Realizado durante o mestrado da pesquisadora Patrícia Francisco na USP e lançado em 2008, o documentário Eu, trilho revive as experiências de vida de Ana, avó da diretora, através de relatos de pessoas contemporâneas com histórias parecidas às dela.
Ao longo de 20 minutos, o espectador acompanha a recomposição dos passos da avó, desde sua saída de casa até o trabalho, cotidiano que ficou marcado pela travessia de um trilho de trem. O documentário remete ao passado rural de Ana, que começou cedo a trabalhar na roça torrando café e plantando amendoim.
De acordo com a mãe da diretora, Ana mudou-se para Criciúma (SC) e chegou a trabalhar em mina de carvão e até em um frigorífico. Fazendo um paralelo entre a vida no campo e na cidade, a personagem relembra: “Plantar era uma das coisas que ela mais gostava, morar na cidade ela não achava graça não’’.
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Vida Laboriada (1996)
(Foto: Reprodução)
A abordagem da obra lançada em 1996 já é evidenciada em seu próprio nome: Vida Laboriada discorre sobre as mudanças nas relações de trabalho entre o homem e a terra com o pano de fundo na extração de madeira das araucárias no planalto serrano de Santa Catarina.
Por meio de entrevistas, o filme de Henrique Luiz Pereira Oliveira traça aspectos sociais fundamentais da região com os relatos dos trabalhadores locais, recuperando a história regional ao longo de aproximadamente dezessete minutos.
Saudosismo à roça do passado, as relações de compadrio entre o fazendeiro e os funcionários e a crescente mudança das atividades braçais – agora voltadas à extração da madeira – são aspectos recorrentes do documentário.
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Manhã na Roça – O carro de bois (1963)
(Foto: Reprodução)
Lançado em 1963, o documentário em preto e branco destaca o trabalho típico da roça brasileira: a retirada do leite da vaca, a alimentação das galinhas, a condução do gado para pastagem e a operação do arado de tração animal.
Dirigido por Humberto Mauro, um dos pioneiros do cinema brasileiro, a obra possui pouco mais de sete minutos, mas consegue dar uma visão apurada da fazenda de antigamente, servindo também como um documento histórico para a cultura do campo do país.
Em determinado momento, o narrador fala sobre o carro de bois, subtítulo do filme, e diz que o objeto de madeira é “um paradoxo do primitivismo a serviço do progresso’’.
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Source: Rural