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Moinhos de trigo estão preocupados com o abastecimento denatéria-prima para a indústria (Foto: Thinkstock)

 

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), que representa a indústria nacional da moagem do grão, começa a ver os impactos da crise do coronavírus no setor. Diferente do que foi afirmado pela própria entidade na última segunda-feira (23/3), o cenário passa a ser de alerta para a dificuldade de abastecimento de toda a cadeia que utiliza a matéria-prima.

De acordo com a associação, há dificuldade de liberação do fluxo das mercadorias no Rio Grande do Sul e estados da região Nordeste, devido ao fechamento de fronteiras e à falta de caminhões. “Diante da descoordenação entre as ações federais, estaduais e municipais, o fornecimento normal da farinha de trigo está sendo prejudicado”, informa em nota.

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O bloqueio nas estradas ainda implica na escassez de serviços de apoio, como borracharias e restaurantes, o que dificulta o trabalho dos transportadores. “A ausência dessas facilidades está acarretando sérias consequências para o fornecimento do produto. Em alguns estados, de 30 a 35% das farinhas não estão sendo entregues”, afirma a Abitrigo.

Com o objetivo de reverter decisões de prefeitos, a associação pede um trabalho coordenado entre o Ministério da Infraestrutura, Polícia Rodoviária Federal e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Questionada sobre o fluxo de abastecimento para a indústria de biscoitos, massas, pães e bolos no atual cenário de coronavírus, a Abimapi, entidade que representa o setor, ainda está levantando dados, inclusive considerando a alta do dólar, fator oneroso que pode ser repassado ao consumidor. A associação prevê que terá o levantamento na segunda semana de abril.
Source: Rural

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