Boa noite! Entre os destaques, estão a cobrança da Bancada Ruralista após o filho de Jair Bolsonaro culpar a China pelo coronavírus, a garantia do presidente de "proteção máxima" aos portos, a ameaça de paralisação no Porto de Santos, a suspensão de abates em cinco frigoríficos da JBS e os efeitos do coronavírus para o mercado de vinhos.
Pressão das entidades
(Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
A ameaça de paralisação das atividades portuárias em Santos motivou uma carta conjunta de mais de 40 entidades ligadas à atividade agropecuária no país. Direcionado ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o documento solicita apoio do governo federal para “garantir o funcionamento da logística nacional de abastecimento”.
Garantia do presidente
(Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro garantiu "proteção máxima" do governo federal para a continuidade de operações nos portos brasileiros. Em sua conta no Twitter, Bolsonaro disse que "para minimizar os impactos do coronavírus no país e garantir a saúde da população", o governo tem "como missão a circulação e o abastecimento de insumos, mercadorias e itens básicos em todas as regiões".
Ameaça de greve
Os trabalhadores do Porto de Santos vão aguardar até esta sexta-feira (20/3) para definir se paralisarão suas atividades no porto diante da propagação do coronavírus. A deliberação foi feita pelo Sindicato dos Estivadores do Porto de Santos (Sindestiva), após reunião. A categoria quer que o sindicato de operadores se pronuncie sobre as demandas discutidas.
Cobrança pública
(Foto: Senado/Divulgação)
A Bancada Ruralista no Congresso destacou a intenção de manter no "mais alto nível" as relações bilaterais entre Brasil e China diante da crise do coronavírus. A nota oficial foi divulgada após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, ter dito em rede social que a "culpa" pela pandemia é dos chineses.
Suspensão de abates
(Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
A JBS confirmou a suspensão das operações em cinco frigoríficos no Brasil após o avanço do coronavírus. Serão concedidas férias coletivas em 5 de suas 37 unidades por 20 dias. A empresa não revelou quais plantas tiveram suas atividades suspensas. Marfrig e Minerva também já anunciaram suspensões. Ao todo, dez frigoríficos foram paralisados este mês.
Vinho mais caro
(Foto: Getty Images)
A crise do coronavírus e a alta do dólar devem provocar um aumento no valor dos vinhos nos próximos meses e dificuldades para importar e exportar a bebida. Importadores estimam que os preços dos vinhos tenham um crescimento de até 20%.
Crise nas flores
(Foto: Pixabay)
A pandemia de coronavírus levou ao descarte, na quarta-feira (18/3), de 40% da produção nacional de flores, informou o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Além disso, o volume vendido já teve queda de 25% nos preços.
Recorde de ovos
(Foto: Globo Rural)
A produção nacional de ovos de galinha alcançou um recorde de 3,83 bilhões de dúzias em 2019, um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior, o equivalente a 226,92 milhões de dúzias a mais. Houve avanços em 21 dos 26 Estados pesquisados pelo IBGE.
Carne halal
As preocupações com a pandemia de coronavírus devem levar a um maior rigor nas certificações de produtos halal, produzidos de acordo com as tradições muçulmanas. A afirmação foi feita por Ali Saifi, diretor da Cdial Halal, empresa sediada em São Bernardo do Campo (SP) que atesta a procedência de produtos para o mercado islâmico.
Produção mais cara
(Foto: Globo Rural)
A intensa valorização do milho e do farelo de soja no mercado nacional puxou para cima os custos de produção de suínos e aves em fevereiro. Segundo a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (CIAS), a alta foi de 0,96% para suínos e de 1,82% para frangos de corte. No Paraná, custo de produção do frango vivo atingiu o maior valor desde junho de 2016.
Source: Rural