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Colheita das laranjas mais precoces deve se intenbsificar na segunda semana de abril (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/Usp) constataram que os produtores brasileiros estão preocupados com os efeitos, no mercado de cítrico, das medidas adotadas para o controle da pandemia do coronavírus, como a paralisação das atividades escolares e redução do horário de funcionamento de restaurantes, feiras e varejões.

Segundo ele, embora a demanda ainda seja considerada positiva por parte dos colaboradores consultados (principalmente devido à necessidade de abastecimento da população e aos benefícios nutricionais das frutas), outros agentes já relatam certa lentidão no mercado.

Eles avaliam que no mercado de laranja uma possível retração da demanda pode não impactar significativamente os preços neste mês e no início de abril, tendo em vista que a colheita das frutas precoces de 2020/2021 deve se intensificar somente na segunda quinzena do próximo mês. “No entanto, para a lima tahiti, cuja oferta segue elevada em São Paulo, as menores demandas interna e externa podem pressionar as cotações ainda neste mês.”

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Os pesquisadores comentam que nesta semana os preços das laranjas seguiram firmes, devido à constante redução da oferta em São Paulo, resultado da finalização da safra 2019/2020. De segunda a quinta-feira, a pera foi comercializada na média de R$ 35,41/caixa de 40,8 kg, na árvore, estável (-0,1%) frente à da semana anterior.

No caso da lima ácida tahiti, a oferta segue elevada, mas a comercialização esteve positiva nos últimos dias, segundo colaboradores do Cepea, o que contribuiu para sustentar os preços da variedade. Na parcial desta semana, a média da tahiti é de R$ 10,93/caixa de 27 kg, colhida, alta de 3,9% em relação à passada.
Source: Rural

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