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(Foto: Rogério Cassemiro/Ed. Globo)

 

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/Usp) alertam para a tendência de alta dos custos dos confinamentos de bovinos na entressafra deste ano, por alta da alta de preços do boi gordo e do milho, que estão nos maiores patamares nominais das séries históricas. “Esses dois itens são justamente os que mais pesam sobre o custo de produção do confinador.”

Os levantamentos do Cepea mostram que o boi magro em São Paulo tem sido negociado entre R$ 2.800 e R$ 2.950. Eles explicam que a elevação dos preços se deve à oferta restrita de bezerros ao longo do último semestre e às valorizações do boi gordo, que estimulam pecuaristas a planejar e terminar seus animais no sistema de confinamento.

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Os analistas observam que outro fator importante para tomada de decisão é o preço da alimentação, principalmente do milho. Nesta semana, o cereal tem sido negociado entre R$ 57 e R$ 58 a saca de 60 kg na região de Campinas (SP).

Atenção ao milho

Eles recomendam aos confinadores que fiquem atentos à sazonalidade de preços do boi magro, bem como a possíveis intensificações das exportações de milho – especialmente diante do dólar elevado –, que podem limitar a disponibilidade doméstica e elevar os preços do cereal.

Na avaliação dos analistas, este ano “se mostra bastante desafiador para confinadores, visto que a pandemia de coronavírus tende a prejudicar os comércios doméstico e internacional, além de dificultar as projeções para o período".
Source: Rural

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