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"Pânico não é compatível com a realidade", diz presidente em exercício Hamilton Mourão (Foto: Reprodução/TV Brasil)

 

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, avaliou como temporário o efeito negativo do coronavírus sobre os mercados e a economia global. Ele fez a declaração, nesta segunda-feira (9/3), dia de queda generalizada nas bolsas pelo mundo e das cotações internacionais do petróleo, em meio a um impasse entre os países que integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

“No momento em que a atividade econômica está caindo, que as pessoas estão deixando de trabalhar, principalmente, nos países que são motores da economia mundial, principalmente a China, é uma situação normal, transitória. Acredito que, mais uns dois meses, a partir do momento em que a situação da China melhorar, os mercados vão se reequililbrar, disse ele.

Questionado sobre se o atual cenário é preocupante para o Brasil, o presidente em exercício disse que sempre preocupa, mas reafirmou a avaliação de que a atual turbulência na economia global, vinculada ao avanço do coronavírus, é transitória.

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“Temos que lembrar que é a primeira epidemia da internet. Por isso, há um pânico que não é compatível com a realidade, apesar de ter havido mortes. Mas vamos olhar só aqui no Brasil, quantas pessoas morreram de dengue esse ano. E ninguém comentou”, pontuou.

Hamilton Mourão também classificou como transitória a queda do preço do barril do petróleo no mercado internacional, situação agravada no último fim de semana, depois que a reunião dos membros da Opep. A segunda-feira (9/3) foi de forte desvalorização da commodity, depois que a Arábia Saudita anunciou um corte de 10% no preço.

Para o presidente em exercício, qualquer efeito sobre os preços aqui no Brasil depende da política adotada pela Petrobras. “Foi uma queda bem abrupta. Vamos ver qual será a reação da Petrobras”, afirmou.

No dia 28 de fevereiro, acompanhando a desvalorização do petróleo no mercado internacional, a Petrobras havia anunciado um corte de 4% nos preços da gasolina e de 5% nos valores do diesel em suas refinarias.
Source: Rural

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