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Safra em Sorriso MT (Foto: Mariana Grilli)

 

Apesar de os produtores da região de Sorriso, no Mato Grosso, terem enfrentado falta de chuva na época de plantio, postergar a semeadura para o mês de outubro em diante se tornou benéfico para a produtividade da soja.

O fitopatologista e diretor da FitoLab, Eder Moreira, explica que a janela de plantio que teve chuva foi providencial para aqueles produtores que fizeram o bom do solo, uma vez que as raízes aproveitaram os nutrientes.

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"Nos primeiros 45 dias de estabelecimento, faltou água, mas a soja colocou mais raiz e teve avanço porque fechou mais rápido as entrelinhas, havendo maior exploração do solo", explica Moreira, ressaltando que, mesmo assim, nesta safra houve registro do fungo cercospora, principalmente na folha, causando danos significativos.

O consultor Valdo Molinari, que atua na região de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, entre outras cidades, vê com bons olhos a colheita. "O clima para essa semana é bom. A gente está em um momento entre a colheita da soja e o plantio do milho ou algodão. Então, ficamos de olho na chuva, porque ela é decisiva nos dois momentos", explica.

De forma geral, esperamos uma produtividade mais satisfatória que nos outros anos para a soja e estamos confiantes para a safrinha

valdo Molinari, consultor

Clima tem ajudado e aumentado a expectativa dos produtores para bons resultados na safra (Foto: Mariana Grilli)

 

O diretor de Negócios da Bayer para Mato Grosso, Rondônia e sul do Pará, Cassio Greghi, acredita que, além do clima, outro fator que contribuiu para o bom andamento da soja é a tecnificação do sojicultor.

"Aqui no entorno de Sorriso, o produtor está cada vez mais atento às pragas e doenças e por isso investe em soluções que vão desde o cuidado com o solo até o manejo da planta no avançar do ciclo. O clima tem ajudado e a gente vê boas produtividades também nos outros estados", afirma, referindo-se a Rondônia e Pará.

*A jornalista viajou a convite da Bayer
Source: Rural

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