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Nova cultivar de açaí da Embrapa visa garantir produção o ano todo (Foto: Ronaldo Rosa/Embrapa)

 

Produção na entressafra e frutos menores que facilitam o processamento e rendem mais são as principais demandas do setor produtivo do açaí. Foi pensando nisso que a Embrapa Amazônia Oriental lançou a BRS Pai d’Égua. A nova cultivar foi melhorada para garantir uma produção do fruto o ano todo no Pará – responsável por 60% do volume nacional – e demais regiões do país. O nome vem de uma expressão muito utilizada na Região Norte (pai d’égua), que se refere a algo excelente, fantástico, muito bom.

Segundo a Embrapa, a BRS Pai d’Égua distribui a sua capacidade produtiva ao longo do ano, produzindo 46% no período da entressafra (de janeiro a junho) e 54% na safra (de julho a dezembro). Isso torna-se uma vantagem para o produtor, pois a redução da oferta na entressafra eleva os preços e provoca repressão da demanda nesse período.

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Outra vantagem da cultivar, de acordo com os pesquisadores da Embrapa é a alta produtividade. Pode chegar a 12 toneladas ao ano por hectare, enquanto outros açaizeiros que chegam a dar 5 toneladas. Além disso, o tamanho menor dos frutos rende 30% mais polpa que os materiais convencionais.

A precocidade da variedade é outro diferencial, informa a empresa. Em materiais de açaí tradicionalmente utilizados no campo, a colheita comercial se inicia a partir do quinto ano, mas somente a partir do nono ano de cultivo que o produtor passa a ter lucro. A BRS Pai d’Égua inicia a frutificação aos três anos e meio, tendo uma estimativa de retorno financeira antecipado para o produtor.

O estado do Pará registrou uma produção de açaí de 1,4 milhão de toneladas em 200 mil hectares em 2018, em áreas de várzea e plantios em terra firme. Com isso, a economia paraense movimentou quase R$ 3 bilhões no negócio do produto.
Source: Rural

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