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A expectativa da ABPA, em maio deste ano, era de acréscimo de 10% para aves e 20% para suínos (Foto: Ernesto de Souza / Editora Globo)

 

Produção de baixo custo, sanidade animal, programas de qualidade e variedade de produtos são vantagens competitivas que o Brasil deve aproveitar no mercado de proteína animal, diante do quadro crítico de peste suína africana na Ásia. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o País é responsável por 39% das exportações de frango no mundo e agora se prepara para atender a demanda crescente à medida que a doença se espalha pelo continente asiático, principalmente na China.

Apesar do cenário favorável à venda de carnes pelo Brasil, Ariel Mendes, diretor de Relações Institucionais da ABPA, admite que a estimativa não é compatível com o que se esperava no primeiro semestre. "Até agora, [a exportação] não aumentou o quanto tínhamos previsto, pois os chineses tinham um estoque estratégico e abateram muitos suínos sadios para evitar perdas", ele explica.

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A expectativa da Associação, em maio deste ano, era de acréscimo de 10% para aves e 20% para suínos. Agora, em um cenário mais realista, espera-se encerrar o ano de 2019 com aumento de 1% na produção e exportação de frango e de 3 a 5% para suínos.

Ainda que os números não tenham alcançado o esperado, o Brasil já começou a expandir o leque de produtos à Ásia. "Esse ano foi feita a primeira venda de peito de frango para a China", ressalta Mendes. O país asiático costuma dar preferência ao corte griller, que representa 1,2 milhões de toneladas dos 4,1 mi/tons do mercado brasileiro, seguido dos cortes de peito, perna e asa.
Source: Rural

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