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Segundo o Ministério da Agricultura, caso de mal da vaca louca indentificado em Mato Grosso não está relacionado à ingestão de alimentos contaminado e não deve causar mudança no status sanitário do Brasil para a doença (Foto: Fernando Martinho)

 

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (Abiec) avaliou que a ocorrência de Encefalopatia Espongiforme Bovina (Mal da Vaca Louca) em Mato Grosso é isolada e não apresenta riscos. Em nota, a entidade que representa frigoríficos brasileiros disse ainda que a identificação do caso atesta a eficácia do sistema de controle sanitário brasileiro.

“Os resultados mostram tratar-se de um caso isolado de ocorrência atípica da doença em um bovino abatido em idade avançada, com cerca de 17 anos”, diz o comunicado da Abiec.

O caso atípico de Mal da Vaca Louca foi confirmado nesta sexta-feira (31/5) pelo Ministério da Agricultura. A pasta informou que a doença apareceu de forma espontânea e esporádica e que não está ligada à ingestão de alimentos contaminados. E que já comunicou a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) e os países importadores de carne bovina brasileira.

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O Ministério da Agricultura informou ainda que já iniciou as investigações de campo junto com as autoridades de Mato Grosso e que foi feita a interdição da propriedade onde a doença foi identificada. Produtos derivados do animal já foram identificados e apreendidos. Para o governo, não há risco de mudança no status sanitário do Brasil para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), que, atualmente, é considerado de risco insignificante.

Também em nota, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) informou que o caso foi encontrado durante uma análise de rotina que faz parte do sistema de vigilância federal. Segundo o órgão do governo estadual, todas as providências cabíveis foram tomadas e vem sendo feitas ações rigorosas de fiscalização nas propriedades rurais e na ração oferecida aos animais.

“Após análise em laboratório de referência no Canadá, foi detectado se tratar da encefalopatia, na variedade atípica. Essa variedade ocorre por conta da idade do animal, ou seja, não é transmissível a outros animais ou humanos”, diz a nota do Indea. “após análise em laboratório de referência no Canadá, foi detectado se tratar da encefalopatia, na variedade atípica. Essa variedade ocorre por conta da idade do animal, ou seja, não é transmissível a outros animais ou humanos”, acrescenta.

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Source: Rural

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