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Os preços da alface e da cebola no atacado foram destaque no mês de novembro, com altas em práticamente todas as centrais de abastecimento do Brasil, informa, nesta sexta-feira (17/12), o Boletim Prohort, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O relatório, mensal, faz um levantamento de frutas e hortaliças de alto consumo no país. (Veja quadro abaixo).

Alface teve alta em todas as centrais de abastecimento do Brasil (Foto: Ítalo Ludke/Embrapa)

 

Segundo a Conab, a alface subiu de preço, principalmente por causa da redução da oferta em alguns estados. De outro lado, temperaturas mais elevadas, retorno às aulas presenciais e movientos de reabertura do comércio reforçaram a demanda pelo produto. A maior alta do produto foi registrada na Ceaca Minas, em Belo Horizonte: 74,2% em relação ao outubro. A menos valorização, de 2,86%, foi vista em Fortaleza (CE).

No caso da cebola, o cenário atual é de concentração da oferta na região sul do Brasil, especialmente Santa Catarina. E, apesar do câmbio elevado, as importações também estão em alta, o que contribui para sustentar os preços, com tendência de elevação em todas as centrais de abastecimento analiadas pela Companhia.

Neste cenário, a cebola subiu 52,58% em Belo Horizonte (MG), a maior alta do mês de novembro. Onde a cebola subiu menos foi em Rio Branco (AC): 2,85%. Em São Paulo, na Ceagesp, o aumento foi de 34,34%.

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Já a batata apresentou preços em queda na maior parte das centrais de abastecimento. De acordo com a Conab, a safra de Goiás está praticamente finalizada e há maior oferta da produção de estados como Paraná e Minas Gerais. A tendência, de acordo com os técnicos, é dos valores continuarem a cair ao longo deste mês.

A Central de abastecimento onde foi registrada a maior alta foi a Ceagesp, em São Paulo, de 8,14%, seguida pela Ceasa Acre, em Rio Branco, com valorização de 5,71%. Entre as quedas, a mais significativa foi vista no Rio de Janeiro (-26%), seguido por Curitiba, capital do Paraná (-17,99%)

Enquanto isso, os preços da cenoura no mercado atacadista se mantiveram sem tendência definida no mês de novembro, mas o indicativo para este mês é de queda. Segundo os técnicos, houve um aumento da oferta do produto nas Ceasas da região Nordeste, asism como em Minas Gerais.

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Enquanto em Fortaleza (CE) e Recife (PE), o produto registrou altas de 53,02% e de 25%, respectivamente, houve queda de 9,68% em Belo Horizonte (MG) e 6,61% em Campinas (SP), as maiores desvalorizações registradas no mês passado.

Outro produto que pode ter queda de preço neste mês é o tomate, que, chegou a estar entre as maiores altas em indicadores de inflação neste ano, qu epode ser interrimpido caso ocorram chuvas que interrompam a colheita. Na avaliação da Conab, a previsão de maior oferta da safra de verão deve pressionar as cotações no mercado atacadista, que, em novembro, tiveram comportamentos distintos nas diversas regiões do país.

Na Ceasa de Recife (PE) foi onde os técnicos da Conab registraram a maior alta para o produto no mês de novembro: 35,85%. Em Brasília (DF), o tomete aumentou 12,3% na comparação com outubro. Entre as quedas de preço, a maior foi registrada em Vitória, no Espírito Santo (-32,04%), seguida por Campinas, interior de São Paulo (-20,57%).

 
Source: Rural

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