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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária para a praga Moniliophthora roreri (monilíase do cacaueiro) nos Estados do Acre, Amazonas e Rondônia.

A medida visa reforçar as as ações de prevenção e evitar a dispersão da praga para as áreas de cultivo de cacau e cupuaçu. O estado de emergência será de um ano segundo a Portaria nº 249 publicada nesta sexta-feira (6/8).

No Acre, equipes técnicas fazem uma varredura na área de maior risco de detecção de novos focos da praga. (Foto: Ministério da Agricultura)

 

No mês passado, um foco da praga foi detectado em área residencial urbana no município de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. O estado de emergência fitossanitária para a monilíase do cacaueiro incluiu o Amazonas e Rondônia por serem Estados que fazem divisa com o Acre.

A medida faz com que ações necessárias à erradicação da praga e que evitem sua disseminação para áreas produtivas sejam adotadas com maior agilidade. “O objetivo é conseguir erradicá-la na maior brevidade possível, enquanto ainda se encontra em uma área restrita do país”, explica a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro.

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Na quinta-feira (5/8), o ministério declarou o Estado do Acre como “área sob quarentena” para prover um maior suporte para as ações de fiscalização do trânsito de vegetais, executadas pelas Agências Estaduais de Defesa Agropecuária.

Nos próximos dias, será publicado um ato complementar com o detalhamento das medidas a serem adotadas por cada Estado, conforme o nível de risco e particularidades, podendo englobar ações específicas relacionadas à fiscalização do trânsito de plantas hospedeiras, ao manejo preventivo da praga em áreas produtivas, campanhas de educação fitossanitária, mapeamento e eliminação de plantas, entre outras.

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Source: Rural

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