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(Foto: Getty Images)

 

De janeiro a julho, o preço do leite ao produtor teve alta acumulada real de 29,2%. O resultado foi acentuado pela alta de 15,8% só de junho para julho, quando o valor chegou a R$ 1,7573 pelo litro. Os dados são do boletim do leite divulgado nesta semana pelo Cepea-Esalq/USP.

Apesar do patamar já elevado, o preço do leite captado em julho e pago em agosto deverá ultrapassar com folga o recorde, segundo os pesquisadores. A expectativa é de um crescimento de cerca de 10% na “Média Brasil” medida pelo centro.

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A valorização do leite se deve à maior competição entre as indústrias de laticínios para garantir a compra de matéria-prima nos últimos meses. O motivo é a necessidade de refazer estoques em um momento de oferta limitada no campo e de recuperação da demanda, informou o Cepea.

Enquanto isso, o custo de produção do leite acumula aumento de 5,79% em 2020. Um dos principais fatores que influenciaram essa alta, segundo o boletim, foi o preço do concentrado, que registrou elevação de 10,04% nos primeiros sete meses do ano.

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Com alta de 16,11% no preço do leite em julho, a relação de troca por milho melhorou pelo segundo mês consecutivo, tornando-se a melhor neste ano (28,28 litros de leite por saca de 60 kg de milho). Assim, o poder de compra do produtor subiu 10,39% na comparação mensal. 

Mesmo assim, a relação de troca ainda é menos favorável ao produtor de leite do que a registrada no mesmo período do ano passado, quando eram necessários 26,38 litros de leite para adquirir uma saca de milho.
Source: Rural

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