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Queimadas na Amazônia em agosto de 2019 (Foto: Emiliano Capozoli/Ed.Globo)

 

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta segunda-feira (18/11) que a área desmatada na Amazônia entre agosto 2018 e julho de 2019 foi de 9.762 km², um aumento de 29,5% comparado ao período anterior, que foi de agosto de 2017 a julho de 2018. Os números são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais.

Essa foi a maior alta no desmatamento no local desde 2008, quando o Prodes apontou 12.911 km² desmatados. A Amazônia Legal abrange nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O estado com maior percentual de desmatamento foi o Pará, com 39,56%, totalizando 3.862 km² desmatados. Em seguida o Mato Grosso, com 1.685 km², e em terceiro lugar, o Amazonas, com 1421 km² desmatados.

 

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O levantamento do Prodes é realizado desde 1988 e é feito no intervalo entre agosto e julho, pois abrange os dois períodos determinantes de clima na Amazônia: os de chuva e os de seca. Os dados recém-divulgados abrange as áreas desmatadas no 2° semestre do ano passado, na gestão de Michel Temer, e neste 1º semestre, gestão de Jair Bolsonaro.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que esses dados são resultado de atividades econômicas ilegais e que é necessário criar estratégias para conter essas ocorrências. Salles acrescentou: "ao contrário dos números divulgados nos últimos anos, vimos 29% [de aumento]. Ele está longe do que queríamos, mas está longe dos números de três casas decimais que foram divulgados. Queremos um ambientalismo de resultados e, sem isso, vamos continuar vendo isso. Precisamos de alternativa de economia sustentável para aquela região da Amazônia".
Source: Rural

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