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Em uma das finais mais concorridas dos 29 anos da liga, o americano Daylon Swearingen, 22 anos, parou os oito segundos em seis dos oito touros que montou, deixou para trás os quatro brasileiros que o perseguiam na corrida pelo título mundial e conquistou a fivela de ouro da temporada 2022 da Professional Bull Riders (PBR), em Fort Worth, no Texas. De quebra, levou também o título da etapa final, que se encerrou no domingo (22/5) e a premiação total de US$ 1,697 milhão na temporada, incluindo US$ 1.394.000 por sua primeira vitória no Campeonato Mundial da PBR e na Final Mundial.

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A vitória levou o peão nascido em Piffard, Estado de Nova York, a se tornar o 12º americano a ser campeão mundial. Foi a 16ª vez que o título ficou com um peão dos Estados Unidos um americano leva o título. O Brasil, com sete campeões, tem 12 títulos.

Com 26 paradas em 60 montarias na temporada, um percentual de sucesso de 43,33%, Swearingen se tornou apenas o sétimo peão a conquistar o título mundial e o título das finais na mesma temporada, juntando-se a José Vitor Leme (2021), Jess Lockwood (2019), Silvano Alves (2014), JB Mauney (2013), Renato Nunes (2010) e Mike Lee (2004).

Diferentemente de 2021, quando Leme dominou a temporada e as finais, a batalha pelo título deste ano foi bem acirrada. Swearingen iniciou a etapa final revezando com o brasileiro João Ricardo Vieira, de 37 anos, na liderança do ranking. O americano caiu na primeira das oito rodadas, enquanto o experiente Vieira, que buscava seu primeiro título mundial, chegou à quarta rodada invicto.

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Nas últimas rodadas, no entanto, o brasileiro só parou em uma montaria e ainda foi ultrapassado no ranking pelo compatriota Kaique Pacheco, que disputou mais da metade da prova final com o pé quebrado. Kaique, apelidado no circuito de Ice Man (Homem de Gelo), chegou à última montaria no domingo em terceiro lugar nas finais, atrás também do americano Cody Jesus, mas como o único peão em condições de tirar o título mundial de Swearingen.

Pacheco foi, no entanto, derrubado por Manaba em 5,9 segundos e ficou com cinco paradas em oito montarias. Swearingen, então, entrou na arena já como campeão e a queda em 2,05 segundos do touro Mike’s Magic não fez diferença. Terminou 442 pontos à frente no ranking. Cody Jesus, uma surpresa das finais, terminou em segundo lugar na etapa, com sucesso em seis dos oito touros.

Além de João Ricardo Vieira e de Kaique Pacheco, eram ameaças para Swearingen os brasileiros Luciano de Castro, quarto colocado no ranking, e José Vitor Leme, o Vitinho, em quinto lugar, que tentava se tornar o único tricampeão invicto da categoria. Luciano parou em quatro dos touros. Já Vitinho começou muito bem nas primeiras rodadas, chegou à quarta montaria invicto, mas, a partir daí só foi bem-sucedido na quinta rodada.

Na sexta montaria, o bicampeão caiu do touro Crossover em 6,24 segundos, foi pisado no abdômen e levado ao hospital com quatro costelas quebradas e não disputou as rodadas de domingo. Ele permanece internado, sem previsão de alta, mas já anda pelos corredores do hospital.

Daylon Swearingen conquistou o campeonato mundial de rodeio em touros da PBR e faturou mais de US$ 1 milhão (Foto: Reprodução/PBR)

 

 

Outros prêmios

Na disputa acirrada entre os touros, venceu Ridin Solo, que obteve média de 46,47, ou 0,69 pontos acima da média do campeão mundial de 2021, Woopaa. Os dois chegaram à etapa final empatados. A disputa foi decidida na rodada em que Ridin Solo marcou 47 pontos depois de jogar Ezekiel Mitchell ao chão em 3,35 segundos. Woopaa não conseguiu igualar a marca e obteve 45,25 pontos por derrubar em 3,86 segundos o campeão mundial da PBR de 2002, o brasileiro Ednei Caminhas.

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O Rookie of the Year (novato do ano) de 2022 também foi um americano: Bob Mitchell, de 19 anos, concluiu a temporada em 21º lugar, superando o vice-campeão Clayton Sellars por 66,92 pontos. Dois brasileiros também foram premiados nas finais: Mauricio Moreira (Gavião Peixoto, Brasil) ganhou o Prêmio Lane Frost/Brent Thurman pela montaria mais pontuada nas finais: ele venceu a segunda rodada somando 94,25 pontos no lombo de Jive Turkey.

José Vitor Leme, pelo terceiro ano consecutivo, ganhou o Prêmio Mason Lowe, concedido anualmente ao competidor que registra a maior pontuação durante a temporada regular da PBR Unleash The Beast. Ele fez 94,75 pontos em cima de Ridin Solo na etapa de Oklahoma City em fevereiro.

Mais disputa

No restante do ano, os melhores peões da PBR vão disputar uma competição inédita: Team Series, um campeonato entre oito times, que terá sua final em novembro. Cada equipe tem um dono e uma sede e será composta por cinco peões titulares e dois reservas.

(Foto: PBR)

 
Source: Rural

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