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A agropecuária brasileira perdeu 15,995 mil postos de trabalho com carteira assinada em março deste ano. O saldo negativo é resultado de 98,510 mil admissões e 114,505 mil demissões no período, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números referentes ao mês passado e ao primeiro trimestre do ano foram divulgados na quinta-feira (28/4) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

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Lavouras perenes, como a de laranja, registraram perda de empregos em março, segundo o Caged (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

É o primeiro mês do ano com saldo negativo de empregos formais no setor. Em janeiro, houve a geração de 24,595 mil vagas. Em fevereiro, as contratações superaram as dispensas em 17,537 mil vagas. O resultado do mês passado também é inverso ao movimento registrado em março de 2021, quando foram gerados 3,390 mil vagas formais.

De acordo com o Caged, houve perda de empregos tanto nas lavouras anuais quanto nas perenes. Entre as perenes, o saldo negativo de contratações e demissões foi de 11,185 mil postos de trabalho, resultado liderado pela fruticultura. Entre as anuais, as dispensas superaram as admissões em 5,621 vagas, principalmente nas lavouras de soja (-4,791 mil vagas), e cana-de-açúcar (-1,840 mil).

Apesar do resultado negativo em março de 2022, o saldo no acumulado dos três primeiros meses do ano é positivo para a agropecuária. De acordo com o Ministério do Trabalho, foram 313,106 mil contratações e 286,969 mil empregos com carteira assinada no setor, totalizando uma geração de 26,137 mil vagas.

Resultado geral

No somatório de todos os setores da economia brasileira medidos pelo Caged, o mês de março trerminou com saldo positivo de 136,189 mil empregos formais, resultado de 1,953 milhão de contratações e 1,816 milhão de demissões. No primeiro trimestre, foram gerados 615,173 mil vagas com carteira assinada. Foram 5,820 milhões de contratados e 5,205 milhões de dispensados, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Previdência.

"É o terceiro mês consecutivo que verificamos crescimento na criação de novos empregos e o acumulado do trimestre – mais de 615 mil novos empregos – nos permite sonhar, que o acumulado até o final do ano será superior aquele que tínhamos programado inicialmente, que era de um milhão de novos empregos", disse o ministro José Carlos Oliveira.

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Source: Rural

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