A luta por mais espaço e mais reconhecimento continua e ainda há um caminho a ser percorrido. Mas, no agronegócio, as mulheres têm se mostrado cada vez mais presentes e à frente dos negócios, nas estradas, nos campos e nas empresas. Relembre histórias de mulheres de destaque no setor, algumas delas reconhecidas no Prêmio Mulheres do Agro. E se quiser ler todas as entrevistas, acesse aqui:
Retrospectiva 2021: Agro é Delas. (Foto: Redação Globo Rural )
As caminhoneiras youtubers
Mulheres que cortam as rodovias do Brasil transportando cargas agrícolas mostram o seu dia a dia no trabalho em canais no Youtube. E esse movimento tem ganhado cada vez mais reconhecimento, tanto nas redes sociais quanto pelas empresas, que contratam as influencers para divulgar seus produtos.
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A luta contra o preconceito
Em entrevista marcante, a administradora da Fazenda CMB conversou com a Revista Globo Rural sobre os preconceitos que sofreu por estar na gestão de uma grande propriedade. E sobre como mesmo exercendo inúmeras funções, ao final do dia ainda se vê como coadjuvante no mercado.
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Carreira da mulher no agro demanda condições igualitárias de gênero
A 1ª mulher a comandar um moinho no Paraná
Paloma Venturelli, de 38 anos, assumiu presidência do Moinho Globo, se tornando a primeira mulher no cargo. “Acho que sou a primeira mulher a comandar um moinho no país. No Paraná, onde há 51 indústrias do setor, certamente sou a única presidente”, disse Paloma, que contou sua história à Globo Rural.
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Fazenda comunotária mudou vidas de mulheres
O projeto de horta comunitária, AgroFavela Refazenda, não apenas fornece alimentos aos moradores na região, como também oferece cursos preparatórios para que as mulheres de Paraisópolis possam plantar em casa. A manicure Rosana Freire contou para a Revista Globo Rural como o projeto mudou a sua vida.
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A produtora que trocou o mercado financeiro pelo azeite
Carla Retuci Borriello trocou uma carreira de 20 anos no mercado financeiro para começar a produzir e vender seu azeite extravirgem, produzido na Serra da Mantiqueira. Hoje a produção anual na propriedade da família, em Andradas (MG), está em 3 mil litros. O risco que Carla escolheu tomar acabou valendo a pena, o seu azeite abastece restaurantes, empórios e alguns poucos supermercados.
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À frente de uma multinacional
Em setembro de 2021 a Bayer anunciou que a líder da divisão agrícola da companhia iria assumir a presidencia da empresa. Malu Nachreiner é agrônoma formada pela Esalq/USP e começou sua carreira na Bayer como estagiária há 18 anos.
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No Sul, criadores de búfalos têm liderança feminina
“Minhas gurias são muito mansas. Eu e minhas filhas lhes damos carinho e elas retribuem da mesma forma”, diz a pecuarista gaúcha e médica veterinária Desireé Hastenpflug Möller, de 33 anos, se referindo às 48 búfalas de cerca de 500 quilos que cria há três anos em sua fazenda em Itapuã, distrito de Viamão, a 50 quilômetros de Porto Alegre (RS). Desireé se tornou a primeira mulher a assumir a presidência da Associação Sulina de Criadores de Búfalos (Ascribu), que tem 43 anos e cerca de 60 associados.
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Fornecendo para startup
A Maria Margarida Xavier da Silva, mãe de cinco filhos, de vida simples em Ibiúna, interior de São Paulo, assiste com os próprios olhos à evolução da família, da agricultura e do Sítio Boa Vista, que tem cerca de 4 hectares de área plantada. Margarida é fornecedora de couve kale para a startup Liv Up – empresa dentro do segmento de foodtech. A agricultora teve de se adaptar com o uso da tecnologia para o acompanhamento de pedidos e comunicação com a StartUp.
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De volta ao martelo
“Retorno porque senti falta desse trabalho que iniciei aos 18 anos e para levar adiante o legado do meu pai, que foi um pioneiro dos leilões no Rio Grande do Sul. Pretendo conciliar com minhas atividades como fonoaudióloga, professora de oratória e mãe de um garoto de 18 anos”, diz Patrícia Cáceres, primeira leiloeira rural do país, em entrevista para a Revista Globo Rural.
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Mas ainda há um caminho a percorrer
O relatório "Desigualdades de gênero dos ocupados com atividades ligadas à agricultura no RS" foi divulgado em novembro e relatou que além das questões de desigualdade de gênero, a agricultura também enfrenta problemas raciais. Já na agricultura familiar, a liderança feminina é de 12,2%, menos do que a média nacional, em que a proporção é de 19,7% de estabelecimentos rurais chefiados por mulheres.
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Prêmio Mulheres do Agro
O ano de 2021 teve ainda mais uma edição do Prêmio Mulheres do Agro, realização da Globo Rural, Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da multinacional Bayer. A iniciativa reconhece o trabalho de lideranças femininas em propriedades de pequeno, médio e grande porte.
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Source: Rural