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Foto divulgda pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (esq.) com o presidente da República, Jair Bolsonaro, durante Cúpula do Clima (Foto: Reprodução/Twitter)

 

Em discurso na Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a combater o desmatamento ilegal até 2030 e, com isso, diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) do País em 43% no mesmo prazo. A meta já era a estipulada no Acordo de Paris.

"Destaco o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena aplicação do nosso Código Florestal", declarou o presidente, ao dizer que o País é responsável por menos de 3% das emissões de carbono no mundo. 

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Ele também declarou que o Brasil irá zerar as emissões de carbono até 2050, "antecipando em 10 anos". No entanto, o compromisso para 2050 já era esperado. A sugestão de postergá-lo para 2060 foi do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que estava condicionando a meta de 2050 apenas à ajuda externa. 

"Apesar das limitações orçamentárias do Governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados a ações de fiscalização", falou Bolsonaro.

Ao citar a agricultura, Bolsonaro afirmou que é "uma das mais sustentáveis do planeta", inclusive por contribuir com a adoção de biocombustíveis. O presidente enfatizou os esforços nacionais em reduzir o uso de combustíveis fósseis por uma matriz energética renovável.

"Contamos com uma das matrizes energéticas mais limpas, com renovados investimentos em energia solar, eólica, hidráulica e biomassa", afirmou. E ainda citou o etanol como ferramenta para despoluir a zona urbana. 

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Sobre a Amazônia, o presidente brasileiro, mais uma vez, enfatizou o papel da comunidade internacional no apoio financeiro. "Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental podermos contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de forma imediata", disse, após citar que 23 milhões de pessoas vivem na Amazônia e é preciso "melhorar a condição de vida das populações" que lá vivem.
 
Ao final do discurso, Bolsonaro também destacoua Conferência das Mudanças Climáticas que deve ocorrer em Glasgow, em novembro. Citou como mecanismos para a COP26 o impulsionamento ao mercado de carbono e ao pagamento por serviços ambientais.

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Source: Rural

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