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(Foto: Divulgação)

 

Diante da crise do coronavírus, as cooperativas Veiling e Cooperflora, duas maiores produtoras de flores de Holambra (SP), descartaram 70% do que foi cultivado na semana passada. A cidade no interior paulista é a maior produtora do país, com 15,6 mil hectares.

A causa, segundo as cooperativas, é a desaceleração econômica e o cancelamento de eventos em virtude da pandemia. Só a Veiling perdeu 40% da produção na última quarta-feira (18/3), além de registrar queda de 25% nos preços da produção vendida.

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A fim de tentar reduzir as perdas para os produtores, Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) se uniu às duas cooperativas nacionais para formar um comitê de crise a fim de monitorar os impactos causados pelo coronavírus.

“Nossa missão, hoje, é contribuir para aliar os transtornos que essa doença está provocando na vida das pessoas e reduzir, ao máximo, as perdas”, comenta André van Kruijssen, diretor-executivo da Veiling, que diz não saber qual será a reação do mercado nos próximos meses.

Campanha

Como iniciativa do novo comitê, foi lançada uma campanha com o objetivo de revogar a decisão do fechamento de floriculturas no Brasil. Thamara D’Angieri, gerente de marketing da Veiling, defende que é importante ter contato com a natureza por meio das flores e plantas.

“Elas nos ajudam a manter o equilíbrio e a combater o estresse, além de umidificar o ar de nossas residências. Vamos incentivar as pessoas a usarem desse poder das plantas, que são um verdadeiro alimento para a alma", afirma.
Source: Rural

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