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Área delimitada em amarelo mostra o rio de lama a partir da barragem da Mina do Feijão (Foto: Ibama)

 

Análise feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com base em imagens de satélite, mostra que a lama da barragem 1 da Mina do Feijão, de propriedade da Vale, em Brumadinho (MG), atingiu uma área de 269,94 hectares, o equivalente a quase 270 campos de futebol. Desse total, 133,27 são de vegetação nativa de Mata Atlântica e 70,65 de Áreas de Preservação Permanente (APP).

A análise foi feita considerando o percurso da lama do local da barragem até a confluência com o Rio Paraopeba. Os técnicos do Instituto compararam imagens obtidas três dias e sete dias depois da tragédia. Em comunicado, o Ibama informa que, nos próximos dias, vai concluir o laudo técnico preliminar sobre os impactos do rompimento da barragem.

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A instituição já aplicou multas de R$ 250 milhões à Vale. Foram cinco autos de infração com base em artigos da Lei de Crimes Ambientais: causar poluição que possa resultar em danos à saúde humana; tornar área urbana ou rural imprópria  para a ocupação humana; causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento de água; provocar, pela emissão de efluentes ou carregamento de materiais, o perecimento de espécimes da biodiversidade; lançar rejeitos de mineração em recursos hídricos.

De acordo com o Ibama, 33 servidores estão fazendo inspeções nas áreas de interesse ambiental, como matas nativas, cursos d’água e locais de presença de animais silvestres.

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Source: Rural

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