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O presidente eleito Jair Bolsonaro e a deputada federal Tereza Cristina indicada por ele para chefiar o Ministério da Agricultura (Foto: Divulgação/Rafael Carvalho/Equipe de transição)

 

A indicação da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) para chefiar o Ministério da Agricultura foi considerada positiva e praticamente unânime por associações de produtores e de indústrias do setor. Desde ontem, quando o nome foi confirmado, entidades elogiaram a escolha do presidente eleito Jair Bolsonaro, que decidiu por uma importante articuladora do setor. Tereza Cristina é a atual presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) destacou a trajetória e a atuação da parlamentar no Congresso Nacional. Em nota, a SRB lembrou a passagem da futura ministra pelo serviço público em Mato Grosso do Sul. “No Ministério, poderá seguir os trabalhos iniciados na FPA, principalmente em relação às necessárias reformas no âmbito da defesa sanitária, política agrícola e comércio internacional”, disse o comunicado da SRB.

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa de Carvalho, disse que a entidade recebeu a nomeação da melhor forma possível. “Ficamos muito animados. Temos a melhor das imagens da Tereza Cristina. A deputada é equilibrada, conhece o agronegócio e tem ótimo relacionamento com entidades, inclusive participando das nossas reuniões". A Abag disse que a futura ministra pode unir as cadeias setoriais da agricultura e pecuária e conhece profundamente temas sensíveis, como a legislação e a política de insumos.

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) também ressaltou a atuação da parlamentar na defesa dos produtores. “Agora, como ministra, terá condições de trabalhar ainda mais em benefício do setor".

Também o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Alvarenga considerou a indicação uma “excelente escolha”. Para ele, Tereza reúne conhecimento técnico, experiência empresarial e traquejo político. "A classe rural está de parabéns. Teremos uma excelente representante na Esplanada dos Ministérios”.

Para a Famato, que reúne sindicatos de produtores e pecuaristas de Mato Grosso, a deputada reúne todas as qualidades para ocupar o cargo. “É produtora rural, tem liderança no setor e preside a FPA. Consideramos a indicação muito positiva. Tem o total apoio do Sistema Famato”, disse o presidente da entidade, Normando Corral.

Também a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) avaliou que o agronegócio está bem representado no novo governo. “A deputada é sensível às pautas do setor agropecuário e tem se mostrado uma grande parceira do setor produtivo. Desejamos sucesso", disse o presidente da Acrimat, Marco Túlio Duarte Soares.

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Representante da indústria de carnes de frango e suína, a ABPA também se manifestou positivamente em relação à escolha de Bolsonaro. "Ela conhece o setor de proteína animal como poucos e sabe claramente das dificuldades e oportunidades que temos pela frente", afirmou o presidente da entidade, Francisco Turra.

A indústria da cana-de-açúcar acredita que a gestão de Tereza Cristina à frente do ministério será próspera em uma das pastas mais estratégicas para o Brasil. Para a entidade, a futura ministra e equipe terão o setor sucroenergético como parceiro na construção de políticas públicas em favor de uma atividade que agrega cada vez mais inovação em seus negócios no Brasil e no exterior e sustentabilidade em suas práticas, disse a Única, que representa o setor.

"Parlamentar de grande confiança, combina visão política e técnica", avaliou, em nota, o André Nassar, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que congrega processadoras de soja.

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A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) também elogiou o trabalho da nova ministra no Congresso. “Confio muito nela e tenho certeza de que fará um excelente trabalho no Ministério da Agricultura”, afirmou, em comunicado, o presidente da associação, Bartolomeu Braz Pereira.

Aprosoja-MT destoa

A nota destoante ficou por conta da Aprosoja de Mato Grosso. Ainda que tenha declarado que a indicação foi bem recebida, a associação manifestou em nota que a preferência inicial da entidade era por Luiz Antônio Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista (UDR) e um dos principais interlocutores de Jair Bolsonaro. Em nota, a entidade disse que estará junto com a nova ministra. "Vamos apoiá-la no que precisar", disse o presidente da Aprosoja-MT, Antônio Galvan.

Além das entidades, o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, saudou a substituta. “É uma pessoa ligada ao agro, sempre esteve presente no dia-a-dia do Mapa e, com certeza, fará uma grande gestão”, disse.

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Source: Rural

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