85% dos fertilizantes utilizados no País são importados (Foto: Thinkstock)
As entregas de fertilizantes para o consumidor final foram prejudicadas pela greve dos caminhoneiros e por indefinições quanto ao preço a ser cobrado pelo transporte rodoviário de cargas, disse o diretor executivo da Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil (Ama Brasil), Carlos Eduardo Florence. Por causa dessa situação, a estimativa da entidade é de que as entregas de adubos em maio foram 25% a 30% menores do que em igual mês de 2017.
"Não temos números consolidados e os dados oficiais devem sair nesta semana (pela Associação Nacional para Difusão de Adubos – Anda), mas a percepção é de que caiu nesta proporção", falou Florence.
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Como o problema persiste e não se sabe ainda qual valor deve ser cobrado pelo frete itens de interesse do setor agropecuário, o ritmo de vendas de adubos em junho no mercado interno também é menor do que há um ano, comenta o diretor executivo da Ama Brasil. A alta oscilação do dólar ante o real nas últimas semanas é outro fator que afasta os produtores das negociações.
"O problema é a imprevisibilidade do câmbio. Ninguém sabe ao certo por qual dólar deve negociar a compra de fertilizantes", diz ele, lembrando que 85% dos fertilizantes utilizados no País são importados.
Source: Rural