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A empresa de soluções logísticas VLI começou a transportar suas primeiras cargas com milho segunda safra deste ano, saindo do Terminal Integrador de Palmeirante (TIPA), no Tocantins, por meio da ferrovia Norte-Sul, no Arco Norte.

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Descarregamento de milho (Foto: REUTERS/Daniel Acker)

 

O cereal será exportada para Ásia e Europa a partir do Terminal Portuário de São Luís (TPSL).

O início do escoamento da produção de milho do Brasil por via férrea pode ajudar o setor a lidar com uma grande safra do cereal, que já atravessa desafios logísticos e de armazenagem.

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A VLI afirmou em nota nesta quinta-feira que utiliza três corredores logísticos para dar vazão ao fluxo de milho.

Além do Tramo-Norte da ferrovia Norte-Sul (FNS), a companhia é administradora dos corredores Centro-Sudeste e Centro-Leste da ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

"O crescimento da abrangência do sistema multimodal gerido pela VLI favorece o desenvolvimento da nova fronteira agrícola brasileira, ao oferecer possibilidades de captação e escoamento para as produções agrícolas da região Matopiba, formada pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia", disse a empresa.

Com base em dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a empresa de logística ressaltou que o Brasil deve produzir cerca de 90 milhões de toneladas de milho na segunda safra, que está sendo colhida, ante 57,1 milhões no mesmo período em 2021.

Imagens publicadas no Twitter nesta semana mostram que há cereal sendo armazenado à céu aberto em Mato Grosso, em área externa de instalações da Cargill, por exemplo, tamanho o volume da safra e a necessidade de escoamento.

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Source: Rural

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