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Em meio a esforços para conter o aquecimento global e descarbonizar sua economia, a Nova Zelândia pode se tornar o primeiro país a fazer com que pecuaristas paguem uma taxa pelo metano emitido pelos rebanhos bovino e ovino. O país assinou, junto com outros cem, incluindo o Brasil, compromisso firmado na COP 26 de reduzir em 30% das emissões do gás.

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Com uma população de 5 milhões de habitantes, a Nova Zelândia possui um rebanho de 10 milhões de bovinos e 26 milhões de caprinos (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

 

"Não há dúvida de que precisamos reduzir a quantidade de metano que estamos colocando na atmosfera e um sistema eficaz de precificação de emissões para a agricultura desempenhará um papel fundamental em como conseguiremos isso", disse o ministro da Mudança Climática, James Shaw, segundo a agência Reuters. Atualmente, quase metade das emissões totais de gases de efeito estufa da Nova Zelândia vem da agricultura.

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De acordo com o plano preliminar, elaborado por representantes do governo e da comunidade agrícola, os produtores terão que pagar a partir de 2025. O gás de curta e longa duração será cobrado separadamente, embora seja usada uma única medida para calcular seu volume.

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A proposta inclui ainda incentivos para quem reduzir as emissões por meio de aditivos alimentares, enquanto a silvicultura na fazenda pode ser usada para compensação do carbono. A receita gerada com a taxação, por sua vez, será investida em pesquisa, desenvolvimento e serviços de consultoria para os agricultores.

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Com uma população de 5 milhões de habitantes, a Nova Zelândia possui um rebanho de 10 milhões de bovinos e 26 milhões de caprinos. A decisão final sobre a taxação, considerada por economistas a maior intervenção regulatória no setor desde a remoção dos subsídios agrícolas na década de 1980, está prevista para ser publicada em dezembro deste ano.

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Rebanho de ovelhas na Nova Zelândia. Arroto dos animais pode ser taxado (Foto: Reuters)

 

 
Source: Rural

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