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Os produtores argentinos, maiores fornecedores de trigo do Brasil, não devem conseguir plantar toda a área que havia sido planejada para esta safra. O país vizinho, que, assim como Brasil, está com as máquinas em campo tentando driblar o clima para evoluir com os trabalhos de plantio, pretendia cultivar neste ano 6,6 milhões hectares. Mas uma projeção divulgada pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires já cortou em 100 mil hectares esse número. O problema tem sido a falta de chuvas.

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Colheita de trigo em campo na Argentina (Foto: Reuters)

 

Especialmente na região norte do país, o mês de maio foi muito seco. Se o quadro não se reverter no mês de junho; se as chuvas não voltarem, a área plantada pode ser revisada para baixo de novo.

Além do clima, existe ainda o fantasma do custo de produção, que tem afetado todos os produtores, que dependem dos insumos agrícolas. Isso tem sido mais um ponto de atenção dos agricultores, porque se torna um risco a mais na hora de fazer as contas, mesmo que os preços do trigo tenham disparado no mercado internacional.

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Neste momento, há uma grande disputa mundial por quem tem o produto disponível para vender. Segundo levantamento da Bolsa, até a última quarta-feira (1/6), cerca de 14% da área de trigo havia sido plantada na Argentina. Por outro lado, o país, que é o principal concorrente do Brasil na América do Sul em soja e milho, parece estar bastante otimista com a produção de soja, prevista em mais de 43 milhões de toneladas, enquanto a projeção anterior era de 42 milhões. 

Ouça o CBN Agro, de segunda a sexta-feira, às 5h45, no CBN Primeiras Notícias, e às terça-feiras, às 13h25, no CBN Brasil.

Source: Rural

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