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Confira os destaques desta quarta-feira (01/6)

Incentivo à produção de fertilizantes

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (1/6), a proposta que institui o Programa Nacional de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes, chamado de Profert. O projeto é discutido em meio a uma crise de oferta e demanda de insumos agrícolas – que tem elevado custos de produção – e uma tentativa do Brasil reduzir a sua dependência de adubo importado. A bancada de parlamentares ligados ao setor agropecuário é apoiadora da proposta. O texto prevê a suspensão de cobrança de impostos sobre máquinas, equipamentos, materiais de construção civil e serviços contratados para os projetos.

Fertilizantes (Foto: Reuters)

Dólar fecha em alta

Uma nova rodada de fortalecimento global do dólar pegou em cheio o mercado de câmbio brasileiro nesta quarta-feira (01/6), e a moeda norte-americana fechou em alta de mais de 1%, acima de 4,80 reais, num começo de junho nada auspicioso para divisas emergentes em meio a renovados temores inflacionários e de juros mais altos pelo mundo. O dólar à vista subiu 1,10%, a 4,8065 reais. É o maior patamar em uma semana e a mais forte valorização diária desde 9 de maio (+1,62%). O real amargou o terceiro pior desempenho entre as principais moedas globais nesta sessão, melhor apenas que rublo russo e iene japonês.

Notas de dólares (Foto: Reuters//Yuriko Nakao)

Crédito para armazéns

Em meio a um cenário de restrição orçamentária, mas de produção agropecuária crescente, o governo federal estuda restringir o valor das contratações de crédito subvencionado para construção de armazéns no Plano Safra 2022/23, que entra em vigor em julho deste ano. A medida foi proposta nesta terça-feira (31/5) por representantes da indústria de máquinas e equipamentos ao Ministério da Agricultura sob o argumento de que as operações estão concentradas em grandes indústrias e cooperativas e que há a necessidade de pulverizar mais os financiamentos. A proposta das empresas é de que o valor por operação e por CPF/CNPJ seja de R$ 9 milhões para projetos de armazenagem de até 6 mil toneladas.

Armazenagem no Paraná (Foto: Amanda Gaban/Divulgação)

Armazenagem na fazenda

O superintendente de armazenagem da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Stelito Reis, destaca a importância de conscientizar mais produtores sobre as vantagens de ter estruturas de armazenagem dentro das fazendas, diante do aumento de produção de grãos e do histórico déficit nacional de armazenagem. Na falta das estruturas permanentes, que demandam investimentos altos e tempo de construção, os grãos são armazenados em locais inadequados. E uma chuva fora de época pode causar a perda de toda a produção. Outra alternativa que preocupa a Conab é o crescente uso no Matopiba dos silos-bolsa.

Estrutura de armazenagem na propriedade de Flávio Masetti Jr. "Minha tranquilidade pagou o investimento" (Foto: Flavio Masotti Jr./Arquivo pessoal)

 

Novidades na Bahia Farm Show

Após dois anos sem edição presencial, a Bahia Farm Show retornou a Luís Eduardo Magalhães (BA). Até o dia 4 de junho, produtores poderão conferir tecnologias apropriadas ao Nordeste e Norte do País, algumas sendo anunciadas em primeira mão na feira promovida pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Os lançamentos incluem novas cultivares de soja e algodão, descompactador de solo e até um novo banco digital especializado no atendimento ao produtor rural, tudo majoritariamente voltado ao Matopiba – região que compreende os polos agrícolas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Bahia Farm Show (Foto: Reprodução/Bahia Farm Show)

Preços do arroz no RS

A presença mais ativa de compradores no mercado e uma certa resistência dos vendedores sustentaram os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul em maio, segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). O Cepea constatou que no acumulado do mês (entre 29 de abril e 31 de maio), o indicador CEPEA/IRGA-RS do arroz em casca (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) avançou 1,27%, fechando a R$ 71,68/sc de 50 kg na terça-feira, 31. “Vale lembrar que desvalorizações pontuais foram registradas no início do período, mas os preços voltaram a subir no encerramento do mês.” Os colaboradores do Cepea relataram que apesar de as cotações não terem se recuperado frente ao patamar registrado no fim de março (R$ 79/saca).

Plantação de arroz  (Foto: Divulgação)

Bloqueio às exportações de trigo

O papa Francisco fez um apelou às autoridades nesta quarta-feira (1/6) para que levantassem o bloqueio às exportações de trigo da Ucrânia, dizendo que o grão não pode ser usado como uma "arma de guerra". Segundo ele, milhões de pessoas dependem do trigo da Ucrânia, particularmente nos países mais pobres do mundo. "É muito preocupante o bloqueio das exportações do trigo da Ucrânia, do qual dependem as vidas de milhões de pessoas, especialmente dos países mais pobres. Dirijo um forte apelo para que sejam feitos todos os esforços para resolver esta questão e para garantir o direito humano universal à alimentação. Por favor, que o trigo, um alimento básico, não seja usado como arma de guerra!", disse Francisco.

papa-francisco (Foto: Reuters)

Preço do algodão sobe

Os levantamentos realizados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) constataram que as alta do preço do algodão predominou ao longo de maio e renovou o recorde nominal da série histórica em vários momentos, sendo que no dia 18 o indicador, com pagamento oito dias, atingiu R$ 8,1834 por libra-peso. No acumulado de maio, o Indicador Cepea/Esalq subiu 10,2% e registrou o terceiro mês consecutivo de avanço. Os pesquisadores explicam que a sustentação dos preços veio sobretudo da posição firme de vendedores, que detêm pouco volume da safra 2020/2021 para negociação no spot, especialmente de pluma de qualidade. Em relação a maio do ano passado, a alta foi de 54,1%.

Lavoura de algodão (Foto: REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

Erva-mate recebe 7ª Indicação Geográfica

Os produtores de erva-mate do norte catarinense comemoram o reconhecimento de Indicação Geográfica na categoria Denominação de Origem recebido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). O registro significa que a erva-mate produzida nessa região tem características específicas do local de origem com o valor cultural intrínseco e uma identidade própria, isso faz com que o produto, na prática, diferencie-se dos demais do mercado. Neste caso, o reconhecimento se deu pelas particularidades no manejo das plantas que são nativas da região. Além disso, elas são cultivadas sobre a sombra de árvores como as araucárias, comuns no Sul.

Erva mate (Foto: Editora Globo/ Globo Rural)

 
Source: Rural

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