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A morte de um lendário tricampeão das arenas foi anunciada nos Estados Unidos, nesta semana. Trata-se do touro SweetPro's Bruiser, que tinha 11 anos e pertencia ao empresário de rodeios HD Page e a D&H Cattle Company. Bruiser venceu campeonatos tanto pela Professional Bull Riders (PBR) quanto pela Professional Rodeo Cowboys Association (PRCA). Além dele, só o touro Bodacius conseguiu essa façanha.

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Bruiser é um dos três touros na história da PBR que conquistou três títulos mundiais (2016, 2017 e 2018). Os outros são Little Yellow Jacket e Bushwacker. Mas somente Bruiser e Little Yellow ganharam os títulos consecutivamente, dominando uma era.

O touro nascido no rancho de HD em Oklahoma em 2 de março de 2011 se aposentou com o recorde de ter sido “domado” apenas 17 vezes em 60 montarias na série principal. No total, foram 29 paradas em 104 momntarias. Em toda a carreira, rendeu 90 pontos ou mais ao peão que permaneceu os oito segundos em seu lombo por 25 vezes.

O atual campeão do ranking mundial, o americano Daylon Swearingen, foi o último a montar e a resistir no lombo de Bruiser, em Lincoln, no Nebraska, somando 88 pontos. “É um touro que eu sempre vi brilhar. Minha montaria favorita foi quando Stormy Wing o montou e fez incríveis 95,25 no Novo México. Eu tinha 17 anos na época e sonhava em montá-lo. Bruiser foi um grande touro por tanto tempo e um dos melhores de todos os tempos, e sua genética vai viver para sempre”, disse Swearingen à assessoria da PBR.

Wing também rendeu sua homenagem ao tricampeão: “Eu nunca vou esquecer aquela montaria. Não tenho dúvidas de que Bruiser amava seu trabalho. Ele era um verdadeiro campeão do mundo azul. O campeão de todos os campeões!”

Bruiser, tricampeão da PBR, que morreu aos 11 anos (Foto: PBR)

 

Em 2018, Bruiser ficou fora da segunda metade da temporada com problemas nas costas e no joelho. Voltou nas finais para ser tricampeão tendo no lombo o brasileiro José Vitor Leme, que iniciava sua ascensão na PBR e obteve 93,5 pontos na montaria. Nas redes sociais, Leme disse que foi certamente um sonho duelar com Bruiser.

O bicampeão mundial JB Mauney havia acabado de conquistar seu segundo título mundial quando montou Bruiser nas finais mundiais da PBR de 2015. Fez 92,75 pontos, mas saiu da arena com a clavícula quebrada. Mauney foi um dos poucos a sair invicto na disputa com o touro, com três montarias perfeitas em três tentativas e pontuação acima de 90.

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“Eu sempre gostei de ficar em cima dele. Ele foi bem honesto e sabia o que ia fazer. Você só tinha que ser homem o suficiente para sair com ele”, disse Mauney, acrescentando que o touro era bem amigável fora da arena e aceitava carinho dos fãs.

O diretor de pecuária da PBR, Cody Lambert , também ressaltou a personalidade amigável de Bruiser, após o touro conquistar seu segundo título. “Ele é o touro mais legal, é o maior animal de estimação. Nunca veremos outro com ele. Podemos ver um que resista tanto, mas ele provavelmente será malvado.”

Bandido

No Brasil, o touro mais famoso, temido e nada amigável foi Bandido, que virou até ator de novela da TV Globo. Em cerca de 200 desafios, o touro que pertencia ao empresário Paulo Emílio Marques só perdeu sua invencibilidade uma única vez ao ser montado durante 8 segundos pelo peão Carlos de Jesus Boaventura, em 2001, no rodeio de Jaguariúna. Bandido morreu com câncer na pele em 4 de janeiro de 2009 e deixou como legado 70 filhos e 2 mil sêmens congelados.
Source: Rural

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