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As entregas de fertilizantes ao consumidor final somaram em fevereiro 2,509 milhões de toneladas, 17,5% menos que em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, o volume entregue ao mercado, de 5,731 milhões de toneladas, foi 11% inferior ao verificado no primeiro bimestre de 2021. Os dados, da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), são os mais recentes divulgados pela entidade.

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Desde 2019, a Anda tem apresentado os números de entregas de adubos no País com atraso. Mato Grosso liderou as entregas no primeiro bimestre deste ano, contribuindo com 31,2% do total (1,79 milhão de t), seguido por Goiás (803 mil t) e Paraná (701 mil t). Na sequência estão os Estados de São Paulo (575 mil t) e Minas Gerais (480 mil t).

Em fevereiro, a produção nacional de fertilizantes intermediários aumentou 21,8% na comparação anual. Foram 563,68 mil toneladas de adubos intermediários produzidos no mês. A produção acumulada nos dois meses do ano, de 1,158 milhão de toneladas, foi 17,8% superior à do mesmo período do ano passado.

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Já a importação de adubos intermediários aumentou 26,4% em fevereiro ante igual mês de 2021, a 2,979 milhões de toneladas. O volume de fertilizantes intermediários importados no primeiro bimestre do ano, de 6,236 milhões de toneladas, foi 19,1% superior ao de igual período do ano passado. A maior parte do volume importado no acumulado do ano, 2,091 milhões de toneladas (33,5% do total), chegou ao País pelo Porto de Paranaguá – crescimento de 31,3% na comparação com igual período do ano passado.

As exportações do produto em fevereiro caíram 29,2% ante igual mês de 2021, com 26,83 mil toneladas vendidas ao mercado externo no mês. Já no primeiro bimestre do ano o volume exportado chegou a 96,04 mil toneladas, alta anual de 9,5%.Os estoques de produtos intermediários para fertilizantes e formulações NPK (de nitrogênio, fósforo e potássio) chegavam a quase 7,27 milhões de toneladas em 31 de dezembro de 2021, 17,3% acima dos 6,20 milhões de toneladas reportadas ao fim de 2020, segundo a Anda.

Terminal de fertilizantes em Paranaguá. Porto paranaense foi o principal ponto de entrada de adubo importado pelo Brasil no primeiro bimestre do ano (Foto: Manoel Marques/Ed. Globo)

 
Source: Rural

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