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Conflitos, clima extremo e abalos econômicos aumentaram em um quinto o número de pessoas enfrentando crises alimentares, para 193 milhões no ano passado, e as perspectivas são de piora caso não ocorra uma ação urgente "em grande escala", disse uma agência humanitária na terça-feira (03/05).

A Rede Global Contra Crise Alimentar, criada pelas Nações Unidas e pela União Europeia, disse em seu relatório anual que a insegurança alimentar quase dobrou nos seis anos desde 2016, quando começou a examiná-la.

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Logo do Banco Mundial da ONU (Foto: REUTERS/Johannes P. Christo)

 

"As perspectivas para o futuro não são boas. Se mais não for feito para apoiar as comunidades rurais, a escala da devastação em termos de fome e perda de meios de subsistência será terrível", disse o relatório da Rede Global.

"É necessária uma ação humanitária urgente em grande escala para evitar que isso aconteça."

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Definida como qualquer falta de alimentos que ameace vidas, meios de subsistência ou ambos, a insegurança alimentar aguda em níveis de crise ou piora cresceu em 40 milhões de pessoas ou 20% no ano passado.

Olhando para o futuro, o relatório afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia –ambos os países são grandes produtores de alimentos– representa sérios riscos para a segurança alimentar global, especialmente em países em crise alimentar, incluindo Afeganistão, Etiópia, Haiti, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iêmen.

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Source: Rural

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