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A pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria é a única da América do Sul no recém-lançado ranking dos 100 principais cientistas em fitotecnia e agronomia, publicado pelo Research.com, site que oferece dados sobre contribuições científicas em nível mundial. Neste ranking, constam 36 brasileiros, sendo nove da Embrapa.

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Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja (Foto: Divulgação/Embrapa)

 

Mariangela conduz pesquisas voltadas para o desenvolvimento de inoculantes à base de bactérias que substituem os fertilizantes nitrogenados e possibilitam uma agricultura mais sustentável. Ela é uma das responsáveis pelo desenvolvimento das tecnologias de inoculação e co-inoculação da soja, que resultam na fixação biológica do nitrogênio (FBN). A técnica, segundo a Embrapa, traz uma economia anual de US$ 14 bilhões ao Brasil.

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Apesar do protagonismo, ela chamou a atenção para o número reduzido de pesquisadores brasileiros no ranking da pesquisa na área de agronomia. O contingente foi inferior a outros países, como Estados Unidos, Austrália e Reino Unido.

"A agricultura do futuro precisa de ciência, de pesquisa. Claramente o ranking indica baixo investimento em pesquisa na agricultura, que precisa ser revertido se não quisermos ser apenas importadores de tecnologias de ponta na agropecuária”, ressalta Mariangela, em comunicado divulgado pela Embrapa.

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Em novembro de 2020, a pesquisadora já havia sido classificada entre os 100 mil cientistas mais influentes no mundo, de acordo com estudo da Universidade de Stanford (EUA). 

 
Source: Rural

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