A edição deste mês da Revista Globo Rural já está disponível nas bancas de jornais e no Globo+. Em abril, a reportagem de capa fala sobre a revolução das máquinas no agronegócio. Com tecnologias como piloto automático, computadores de bordo, geração de dados em tempo real e controles remotos, esses equipamentos se tornam ferramentas de serviço e gestão, fundamentais para a sustentabilidade e lucratividade no campo.
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A edição de abril da Revista Globo Rural já está disponível nas bancas de jornal e no app da Globo+ (Foto: Estúdio de Criação)
Na entrevista do mês, o convidado é Aurélio Pavinato, diretor-presidente da SLC Agrícola, que fala sobre o crescimento econômico, mesmo em meio à crise. Segundo o especialista, em um cenário como o vivido hoje – marcado pela pandemia, instabilidade energética e guerra -, a gestão de riscos aparece como fundamental para garantir estabilidade e equilíbrio entre custos e receita.
Já na sessão de tendências, Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, discute as mudanças na produção agropecuária ao longo das últimas décadas no Brasil. O pesquisador dá especial destaque para os fertilizantes, cujo uso passou de 2 milhões de toneladas em 1975 para 43 milhões de toneladas hoje.
Em feiras, o destaque vai para os resultados positivos no retorno das feiras presenciais neste início de ano. O Show Rural e a Expodireto geraram animação entre os fabricantes de máquinas e implementos agrícolas.
Nas ideias, o zootecnista e professor de melhoramento genético Luiz Josahkian trabalha a problemática da fome gerada pelas sanções econômicas. Ele defende que a guerra na Ucrânia realçou a interdependência das nações.
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Dentro da sessão de negócios, os lançamentos da indústria de maquinários são o destaque. Colheitadeiras, pulverizadores e tratores esão entre os exemplos de equipamentos agrícolas que facilitam o dia a dia dos produtores.
Nos impactos da guerra, a corrida pelos fertilizantes é agravada pelo conflito na Ucrânia e o evento preocupa os agricultores brasileiros, que devem usar menos adubo na próxima safra. Por outro lado, no Brasil, com a instabilidade do setor, deve-se aumentar o plantio de trigo no Rio Grande do Sul.
A olivicultura domina O Agro é Delas. O protagonismo feminino é foco no plantio de oliveiras que se consolida no sul do Brasil. Estima-se que o cultivo do produto tem crescimento de 10% a 15% ao ano.
A guerra entre Rússia e Ucrânia também tem influenciado o setor do café. A mudança de preços internacionais acende o sinal de alerta para a agricultura nacional. O produto já apresentava tendência de alta, com os preços aumentando em 80% no último ano.
Na sessão Análise, a quebra de safra de milho sustenta preços; a colheita de soja e o clima pressionam o mercado; o boi gordo apresenta baixa oferta com redução do abate; e a captação cai nas bacias leiteiras.
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O engenheiro agrônomo Maurício Antônio Lopes sugere, em Futuro, mais planejamento e ações estruturantes como resposta à dependência de insumos, importantes elementos para o desenvolvimento da agricultura nacional.
Sobre Tempo, a previsão é de migração da umidade para as regiões mais ao norte do território. Os acumulados devem ficar acima da média entre Sudeste, Nordeste e Norte. No centro-sul, o tempo seco predomina e as primeiras ondas de frio avançam com moderada intensidade.
No Mapa da Safra, a seca provoca prejuízo estimado em R$ 115 bilhões no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma queda de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. No campo,a perda foi calculada em R$ 31,7 bilhões.
Nesta edição, Como Plantar dá destaque para o baru, a “castanha do cerrado”, que é considerada um superalimento por seu alto valor nutricional. Já no Como Criar, está o red rumped, um pássaro colorido do rol de aves de estimação dóceis. Por fim, o GR Responde traz perguntas dos leitores sobre a acerola, o milho e a goiaba.
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Source: Rural