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Uma fiscalização da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Seapdr) realizada entre 31/03 e 05/04 apreendeu 750 toneladas de grãos classificados e beneficiados para o uso como sementes – prática que, se confirmada, caracteriza pirataria, já que a venda de sementes só pode ocorrer a partir de material produzido especificamente para este fim.

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Sementes piratas podem conter plantas daninhas nocivas, de difícil controle e outras doenças (Foto: Teresa Raquel Bastos/Ed. Globo)

 

Ao todo, foram descobertos 339,2 toneladas de grãos de trigo, 339 toneladas de aveia branca, 17,5 toneladas de azevém e 64 toneladas de soja que seriam oferecidas no mercado como semente e tiveram a comercialização suspensa, até que se comprove a origem. O material foi apreendido em Pejuçara e Augusto Pestana, no oeste gaúcho.

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“Neste caso, o que se verificou, inicialmente, é que os produtores não apresentaram a origem da produção daquelas sementes, alegando ser para trato animal, ou ração. Entretanto, muitos materiais estavam classificados, ou seja, haviam sofrido processos de beneficiamento, como pré-limpeza, limpeza e mesa densimétrica, dentre outros, que são etapas utilizadas para produção de sementes”, explicou, em nota, o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da Seapdr, Rafael Lima.

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Lima alerta que mesmo que os vendedores piratas apresentem laudo de germinação e vigor, não há garantia de qualidade desses materiais. “Isso porque há fraude e falsificação destes documentos na grande maioria das vezes. Quando o “pirata” oferta uma semente com material genético protegido, ele na verdade está enganando o comprador, porque aquele material não foi produzido dentro de campos de sementes registrados, com todo o acompanhamento e dentro da legislação. Ou seja, o produtor estará comprando gato por lebre”.

 
Source: Rural

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