Skip to main content

Confira os destaques desta quinta-feira (24/3)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Por que o dólar está caindo?

O dólar caiu nos últimos dias, passando a operar abaixo de R$ 5. André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, explica que um dos fatores que está levando à queda atual do dólar é a alta das commodities. A guerra entre Rússia e Ucrânia colocou pressão sobre o mercado internacional de petróleo e outras matérias-primas. E como o Brasil é um importante exportador mundial de commodities, acaba atraindo capital estrangeiro via balança comercial. 

Para o agronegócio, o movimento da taxa de câmbio é fator fundamental. De um lado, o produtor rural tem custos que são dolarizados, como o dos fertilizantes, por exemplo, do qual o Brasil tem alta dependência de importações. Por outro lado, um dólar mais valorizado favorece a receita de setores altamente exportadores do país, como os de grãos e carnes.

Dólar, que chegou a estar mais de R$ 5, está em torno de R$ 4,80 (Foto: Gary Cameron/Reuters)

Petróleo na inflação

O preço da gasolina deve ser mais sensível às variações do petróleo em 2022, gerando maior influência sobre a inflação, avaliou o Banco Central nesta quinta-feira (24/03), ressaltando também que a probabilidade de o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) romper o teto da meta neste ano é de até 97%. O percentual de repasse do preço do petróleo em reais para o litro do combustível nos postos de gasolina foi de até 73% em 2021. Em comparação com dados do ano anterior, foi observado que os repasses tiveram significativo aumento entre 2020 e 2021.

Frentista abastece carro em posto de gasolina no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes/File Photo)

Argentina e Brasil

O anúncio de que a Argentina passa a permitir novas exportações de farelo e óleo de soja sob a condição de 33% de alíquota “deixa o mercado preocupado”, na perspectiva de André Nassar, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE). Para ele, é preciso esperar para saber qual o volume que o país sulamericano irá exportar, para então entender se haverá espaço para competitividade de outros mercados. A disputa entre mercado interno e externo já se torna perceptível, de acordo com Andrea Cordeiro, consultora e especialista em commodities agrícolas.

Soja (Foto: REUTERS/Jose Roberto Gomes)

Café com tarifa zero

Com a previsão de superar o faturamento de R$ 74 milhões do evento anterior, termina nesta sexta (25/3) amanhã em Franca, no interior paulista, a 2ª Alta Café, Feira de Negócios e Tecnologia da Alta Mogiana. Na abertura, na terça, o assunto que dominou as rodadas de conversas na feira foi a isenção do imposto de importação sobre o café moído, anunciada no dia anterior pelo Ministério da Economia. A expectativa de melhores negócios na feira neste ano se deve à evolução de preços da saca de café, embora a safra tenha sido impactada por seca e geadas. Em março de 2021, a saca de 60 kg de café arábica custava R$ 700. Nesta semana, mesmo com a volatilidade do mercado causada pelo vaivém das commodities devido ao conflito no leste europeu, está cotada a R$ 1.270.

Café  (Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo)

Cigarrinha preocupa produtores de milho

A cigarrinha tem sido preocupação contante de produtores de milho e pesquisadores. O inseto, causador da doença chamada de enfezamento, vem atacando lavouras do cereal há pelo menos oito safras. Diante do alto potencial de danos às plantações, o Ministério da Agricultura anunciou que, neste mês, iniciou um monitoramento, na tentativa de definir medidas que reduzam as perdas do produtor. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciou neste mês o monitoramento da principal doença que vem atacando as lavouras. Entre as orientações, encontra-se a relação das informações que necessariamente devem ser registradas durante os monitoramentos tais como coordenadas geográficas.

Plantação de milho (Foto: Agnelo França Correia/Arquivo Pessoal)

 

Agricultores dos EUA pedem para cultivar áreas protegidas

Grupos agrícolas estão pedindo ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) que conceda habilitação para plantio em áreas reservadas para conservação, no intuito de ajudar a preencher a ausência de milho, trigo e óleo de girassol ucranianos em meio à invasão russa do país. Se esses acres forem plantados, com a produtividade média de milho de 2021, isso pode significar mais 18,7 milhões de toneladas de grãos produzidos. O USDA/FSA disse que não tinha um plano imediato para relaxar as regras do CRP, enquanto o secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, não descartou isso.

Produtor colhendo milho no Texas, EUA (Foto: REUTERS/Adrees Latif)

 

Carne bovina

Os Estados Unidos e o Japão anunciaram nesta quinta-feira (24/03) um acordo que permitirá que agricultores e pecuaristas norte-americanos atendam à crescente demanda japonesa por carne bovina, medida que reduz as chances do governo japonês impor tarifas mais altas no futuro, disseram autoridades dos EUA. O acordo inclui um novo mecanismo que exige que três condições separadas sejam alcançadas –em vez de apenas uma– para o Japão invocar um "gatilho de salvaguarda" e impor tarifas mais altas sobre a carne bovina dos EUA por 30 dias. Ele entrará em vigor assim que o texto for finalizado e cada país tiver concluído algumas etapas restantes, disse uma autoridade dos EUA.

Carne bovina (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

ICMS do diesel

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) fixou em R$ 1,0060 a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o óleo diesel S10, o mais usado no país. A decisão dos secretários estaduais de Fazenda atende a determinação da lei complementar nº 192 de 2022, que determina a adoção de uma alíquota uniforme. A nova regra passa a valer a partir de 1º de julho. A decisão do Confaz contém em anexo um subsídio de ajuste de equalização de carga cuja repercussão não ultrapassará a arrecadação em vigor para o Estado, a partir do parâmetro do congelamento de novembro.

 (Foto: Max Rossi/Reuters)

Elomar Figueira recebe alta

O cantor e compositor baiano Elomar Figueira recebeu alta na manhã desta quinta-feira (24/03). Após diagnóstico de Covid-19, o artista deu entrada no Hospital Samur, em Vitória da Conquista (BA), no dia 21 de fevereiro, mais de um mês atrás. Desde a sua chegada à clínica, Elomar foi internado em Unidade de Tratamento Instensivo (UTI). Após apresentar problemas para respirar, o "Menestrel das Caatingas" foi submetido à ventilação mecânica no dia 23 de fevereiro. Ele permaneceu com a assistência respiratória até o dia 03 de março, quando foi extubado pela primeira vez.

Segundo a assessoria de Elomar Figueira, o cantor tomou a dose única da Janssen em julho de 2021. Mas, familiares do artista, consultados pelo G1, apontam que ele não retornou ao posto de saúde para o reforço da vacinação (Foto: Reprodução/Elomar Figueira)

Touro se aposenta

Reprodutor premiado da raça Girolando, o Touro K85, do pecuarista José Renato Chiari, não produzirá mais doses de sêmen. Foram 10 anos de contribuição para a pecuária leiteira nacional, com uma produção de 190 mil doses de sêmen convencional e 18 mil doses de genética sexada Sexcel, tecnologia lançada pela ABS, que proporciona uma alta probabilidade de fêmeas e melhor taxa de concepção. O K85 mostrou ter pernas, pelagem, úbere, temperamento e fertilidade melhor do que as 17 mil vacas registradas na base de dados do sistema Cornerstone, da ABS.

O touro da raça Girolando produziu 200 mil doses de sêmen na sua carreira de 11 anos (Foto: ABS)

 

 
Source: Rural

Leave a Reply