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Arroz com feijão, feijoada e feijão tropeiro são apenas alguns dos pratos que mostram como o grão é uma das bases da culinária brasileira. A paixão pelo feijão também gera uma variedade de gostos em diferentes regiões do país. Entre os mais populares e conhecidos estão o feijão carioca, o feijão vermelho e o fradinho. Mas há outras variedades com cores e sabores diferentes. A Globo Rural preparou uma lista para você conhecer outras variedades consumidas no Brasil e em outros países.

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Feijão ocupa o segundo lugar na lista de alimentos com o maior consumo diário (Foto: Ibrafe)

 

Feijão Rajado

Parecido com o carioca, o feijão rajado contém grãos mais graúdos, cor levemente rosada,  pintinhas de cor escura e um sabor levemente adocicado. Ele cozinha rapidamente e é rico em minerais e vitamina B1, podendo ser adaptado em diversas receitas. O Ibrafe destaca que o consumo ideal é em pratos com carne e massas. O feijão rajado faz parte do grupo de alimentos chamados “pulses”, um grupo de 12 leguminosas secas. O Brasil tem como principal exportador de feijão rajado a Índia.

Feijão rajado: contém grãos mais graúdos, cor levemente rosada,  pintinhas de cor escura e um sabor levemente adocicado (Foto: Reprodução: istockphotos)

 

Feijão Azuki

Originário do Japão, o feijão Azuki é de cor vermelha e menor do que o tamanho do grão de um feijão carioca. Segundo a vitrine da agricultura do site de sistemas de agricultura do governo, o feijão azuki é produzido em pequena escala pela agricultura familiar no Brasil. O Ibrafe indica que a variedade contém elevado teor de fibras, carboidratos, ferro, fósforo, magnésio, proteínas e vitaminas do complexo B. O feijão é comumente usado na China para o tratamento de edemas e para a deficiência de vitamina B1. Além dos nutrientes, os polifenóis presentes nos grãos podem reduzir as chances de doenças relacionadas a estresse oxidativo e inflamação, conclui o Ibrafe. 

Feijão Azuki: cor vermelha e menor do que o tamanho do grão de um feijão carioca (Foto: Reprodução: Ibrafe)

 

 

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 Feijão Jalo

A variedade de feijão jalo é descrita pela Embrapa como um grão grande, alongado, de coloração uniforme e ciclo de produção precoce. O jalo é consumido na região Centro-Oeste do Brasil e também é muito valorizado no Oriente Médio. Em sua composição, é uma fonte rica em fibras, ferro e compostos fenólicos. Quando cozido produz um caldo denso, ideal para sopas e usado em conhecidos pratos mineiros, como o tutu de feijão.

Feijão Jalo: grão grande, alongado, de coloração uniforme e ciclo de produção precoce (Foto: Embrapa)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Feijão Vermelho

Esse tipo de feijão tem grãos um pouco maiores que o preto e o carioca e constuma produzir um pouco mais de caldo do que as variedades mais tradicionais. Rico em cálciuo e ferro, é também fonte de antioxidantes. Segundo o Ibrafe, essa variedade é ideal para pratos que os grãos não podem desmanchar, já que o feijão vermelho tem uma resistência maior que outros tipos, como o carioca e o preto.

Feijão Cavalo: de cor marrom-avermelhada, com bastante massa, sabor, maciez (Foto: stock images)

 

 

 

 

 

 

 

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Feijão Preto

A variedade é, mais tradicionalmente, consumida na feijoada. Mas, em alguns estados, como o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, e o feijão preto o mais combinado com o arroz a dieta diária, em vez do carioca. De acordo com o Ibrafe, é um feijão usado também na culinária em todo o mundo. É fonte de ferro, fósforo, cálcio, zinco, potássio, manganês e magnésio, entre outros. Ajuda na luta contra a diabetes, a pressão arterial alta e nos cuidados com o coração.

feijao-preto (Foto: Ibrafe)

 

Feijão fradinho

Se você já comeu um tradiconal baião de dois, já comeu feijão fradinho. Também chamado de feijão-de-corda, caupi e macaçar, é bastante utilizado, no Brasil, na culinária mineira e nordestina. Também é chamado de feijão-verde, quando utilizado ainda fresco. Uma de suas principais características, segundo o Ibrafe, é que ele não produz caldo, como o carioca e o preto. Seus grãos costumam ficar mais soltos no cozimento, além de cozinhar mais rápido, seja na panela convencioal ou na de pressão, sendo boa fonte de proteínas, vitaminas e minerais.

feijão fradinho (Foto: Ibrafe)

 

Feijão mungo

Se você é fã de culinária oriental, já deve ter ouvido falar desse feijão de grãos pequenos e de cor verde. O mungo é o feijão que o Brasil mais exporta. Quando germinado, é ele que dá origem ao famoso moyashi, o broto de feijão, da culinária japonesa. Pode ser consumidor cru ou também cozido, como as demais variedades, destaca o Ibrafe. Cru, o feijão mungo pode aparecer, por exemplo, em saladas. Cozido, pode ser o ingrediente principal ou acompanhamento de outros vegetais e carnes.

feijão mungo (Foto: Ibrafe)

 

Feijão branco

Mais conhecido pelo uso em ensopados, o feijão branco é o utilizado na preparação de pratos bem populares da cozinha regional brasileira, como a dobradinha ou a buchada. É também o feijão do tradicional cassoulet, de origem francesa. De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses, essa variedade é conhecida por ser rica em flavonoides, vitaminas do complexo B, além de zinco e magnésio. E, como os outros feijões, traz sensação de saciedade, bom para o controle do apetite e para o equilíbrio da alimentação.

feijao-branco (Foto: Ibrafe)

 

Feijão Bolinha ou Manteiga

O feijão bolinha ou manteiga é um grão de cor creme-amarelada, formato arredondado, que é cultivado no Pará, afirma a Embrapa. A variedade tem pouca expressão comercial no Brasil e apresenta uma composição de nutrientes semelhante ao feijão cavalo e feijão carioca. É fácil de cozinhar e pode ser utilizado tanto em saladas, como pratos quentes. É utilizado na culinária portuguesa em um prato típico que junta macarrão, carne e feijão manteiga.

Feijão Bolinha ou Manteiga: grão de cor creme-amarelada, formato arredondado, que é cultivado no Pará (Foto: stock images)

 

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*edição, Raphael Salomão
Source: Rural

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