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Confira os destaques desta segunda-feira (14/3)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Milho recua

O milho recuou em Chicago nesta segunda-feira (14/03), pressionado pela incerteza na região do Mar Negro, já que as negociações de um cessar-fogo na Ucrânia podem abrir a região para as exportações, embora o progresso permaneça incerto. Na bolsa de Chicago, o milho mais ativo fechou em queda de 14,25 centavos de dólar a 7,4825 dólares por bushel. A Ucrânia disse na segunda-feira que iniciou negociações "duras" sobre um cessar-fogo, retirada imediata de tropas e garantias de segurança com a Rússia. Ambos os lados relataram progresso, embora os detalhes fossem escassos.

Lavoura de milho (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo)

Falta de navios encarece fertilizantes

A corrida por fertilizantes levou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a viajar ao Canadá, maior produtor mundial de potássio, para tentar garantias de abastecimento. No entanto, a falta de navios no cenário global, ainda devido à pandemia, pode dificultar a comercialização do insumo. "A dificuldade para o Brasil esbarra na logística", afirma Scott Irwin, coordenador do Farmdoc – projeto da Universidade de Illinois voltado à análise agrícola. Embora o cenário esteja incerto, os pesquisadores concordam que a solução mais fácil para o Brasil manter seus estoques de potássio é estreitar a relação com o Canadá, que responde por 33% da oferta mundial do fertilizante.

Crise logística mundial em decorrência da pandemia dificulta transporte de contêineres e pode ser entrave para importações de fertilizanes (Foto: Coopersucar/Divulgação)

Exportações do agro superam US$ 10 bilhões

O agronegócio brasileiro exportou em fevereiro US$ 10,51 bilhões, 65,8% mais que em igual mês de 2021. O valor é recorde e ultrapassa os US$ 6,84 bilhões de fevereiro de 2019, até então o melhor resultado para o mês. "O crescimento das exportações foi motivado pelo aumento dos preços médios dos produtos exportados (+24%) e pela alta na quantidade exportada (+33,7%)", disse a pasta em nota. As importações do agronegócio alcançaram US$ 1,25 bilhão em fevereiro de 2022 (-2,1%). Os embarques de carne bovina cresceram 75,1%, atingindo US$ 965,02 milhões. O volume exportado aumentou 42% e o preço médio de exportação 23,3%.

Navio com soja em Paranaguá (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

 

Exportações de carne bovina e suína para o Canadá

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou, nesta segunda-feira (14/3), o início das exportações de carne bovina e suína para o Canadá, onde está em missão oficial. "Essa abertura de mercado faz com que a gente ultrapasse os 200 mercados por mim estipulados como meta no Ministério da Agricultura e também é uma boa notícia para os frigoríficos brasileiros", disse a ministra,em vídeo postado nas redes sociais. Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a indústria de carne suína e de frango, comemorou a abertura do mercado canadense. De acordo com a entidade, a carne suína brasileira deve entrar de forma complementar à produção local no segmento de produtos premium.

Na foto, corte de costela bovina (Foto: CNA/Wenderson Araújo/ Trilux)

Fixação do preço do açúcar

A fixação de preços de açúcar do Brasil destinado à exportação atingiu 76,75% da estimativa de embarques para 2022/23, ou 19,5 milhões de toneladas, informou a Archer Consulting nesta sexta-feira (11/03) em sua última projeção para a temporada. Sempre que o percentual de fixação alcança 75%, a consultoria passa a monitorar a safra seguinte, pois a relevância do percentual para a safra 2022/23 começa a ser menor, disse a Archer em comunicado. O levantamento tem como base o fechamento do pregão de 28 de fevereiro. A cotação média do real em fevereiro foi de 5,1966 reais, uma queda de 6% em relação à média observada em janeiro, o que afetou o preço médio verificado no mês, ressaltou a Archer.

Sacas de açúcar em unidade de processamento em Campos dos Goytacazes (RJ) (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

Preço da soja mantém alta

O preço da soja mantém a tendência de alta neste mês. O atual momento é de maior demanda no mercado, ao mesmo tempo em que as previsões para a safra 2021/2022 vem sendo reduzidas por causa das condições climáticas. Indicadores de preços de algumas das principais regiões do Brasil passam em de R$ 200 a saca de 60 quilos, com alguns passando dos R$ 210. O indicador medido pela instituição, com base no corredor de exportação de Paranaguá (PR), acumula alta de 2,25% no mês, até a última sexta-feira (11/3), quando fechou a R$ 203,15 a saca de 60 quilos. A referência com base na média dos negócios realizados no Paraná tem alta acumulada de 2,74% no período.

Carregamento de soja (Foto: REUTERS/Jorge Adorno)

Preço do pãozinho e macarrão sobe

A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) confirmou, por meio de nota, que os preços dos produtos devem subir nas próximas semanas, sem previsão de data e de quanto que será o aumento. Em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, os embarques dos dois países, que respondem por 30% das exportações mundiais de trigo, estão suspensos. De acordo com a entidade, o Brasil produz menos da metade do trigo consumido e precisa importar grandes quantidades do grão de países do Mercosul, sobretudo da Argentina, do Canadá e dos Estados Unidos. O consumidor brasileiro deve começar a sentir os efeitos em breve, quando as indústrias comprarão as novas safras.

Alta dos preços do trigo deve refletir no pão e no macarrão nas próximas semanas (Foto: Codo Meletti/Ed. Globo)

 
Source: Rural

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