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As tradings globais de commodities agrícolas Cargill e Archer-Daniels-Midland disseram nesta sexta-feira que estão reduzindo as atividades comerciais na Rússia, mas continuarão a operar instalações alimentícias "essenciais" no país.

As empresas agrícolas têm sido mais lentas do que as petrolíferas e varejistas em anunciar que estão reduzindo as operações russas após a invasão da Ucrânia por Moscou no dia 24 de fevereiro, que foi quase universalmente condenada.

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ADM É uma das empresas que est[a reduzindo atividades comerciais na Rússia (Foto: Divulgação/ADM)

 

"A comida é um direito humano básico e nunca deve ser usada como arma", disse a Cargill, uma empresa privada com sede nos Estados Unidos, em comunicado.

A Cargill removeu esta semana detalhes sobre seus negócios na Rússia e na Ucrânia de seu site. O site informou anteriormente que a companhia emprega cerca de 2.500 pessoas na Rússia, com investimentos de mais de 1,1 bilhão de dólares em agroprocessamento.

Um porta-voz da Cargill disse que a informação foi removida porque o valor do investimento não estava correto. A empresa se recusou a fornecer um número atualizado sobre os investimentos russos.

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A rival ADM disse em comunicado que sua presença no mercado russo é muito limitada e que "reduzirá as operações na Rússia não relacionadas à produção e transporte de commodities e ingredientes alimentares essenciais".

A ADM tem um braço de seu negócio de aromatizantes WILD na Rússia e uma participação de 50% na Aston Foods and Food Ingredients, um negócio de adoçantes e amidos.

A concorrente Bunge Ltd disse na quinta-feira que suspendeu qualquer novo negócio de exportação da Rússia, mas sua planta de esmagamento de oleaginosas ainda está operando e atendendo ao mercado doméstico.

A Louis Dreyfus Company (LDC), a quarta do quarteto das chamadas empresas ABCD que dominam o comércio global de grãos, disse que suspendeu as operações russas em 4 de março.
Source: Rural

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