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O conflito entre Rússia e Ucrânia, que chegou ao sexto dia nesta terça-feira (1/3), colocou as atenções do mundo sobre um produto básico da alimentação e do qual os países em guerra são importantes produtores: o trigo. Com a escalada das tensões e os combates em território ucraniano, cresce o temor de desequilíbrio na oferta e demanda do cereal, cuja cotação já subiu mais de 30% na bolsa de Chicago, onde se forma o preço internacional.

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Em guerra, Rússia e Ucrânia respondem por quase 30% das exportações de trigo do mundo (Foto: Reuters)

 

A preocupação do mercado é sobre como será a dinâmica do comércio internacional. A Ucrânia já anunciou que seus portos permanecerão fechados enquanto não for encerrada a ação militar russa. E, da mesma forma, é preciso ver como a própria Rússia vai se comportar em relação ao mercado internacional, diante também das sanções que vem sofrendo com a guerra.

Importador de boa parte do trigo que consome, o Brasil tem motivos para se preocupar, embora o principal fornecedor externo dos moinhos brasileiros seja a Argentina. Com um importante fornecedor global como a Rússia fora do mercado, são menos produtores ofertando. A disputa pelo produto nos demais produtores tende a ficar mais acirrada, elevando os preços.

Além disso, a própria Rússia é fornecedora de trigo para o Brasil, ainda que em uma escala bem menor que a dos argentino. No ano passado, foram 28 mil toneladas, o equivalente a US$ 6,99 milhões, de acordo com o sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura.

Tratamos do assunto no CBN Agro desta terça-feira (1/3). Clique e ouça.
Source: Rural

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