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O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, pediu nesta quarta-feira (24/2) um imediato cessar-fogo no conflito da Ucrânia, ao destacar que o país acompanha o desenvolvimento da situação com "muita tensão" e que o principal objetivo é prevenir e evitar a guerra.

Em sua declaração na ONU, Costa Filho não fez críticas à Rússia –que reconheceu nesta semana a independência de duas regiões rebeldes da Ucrânia– e destacou que os meios diplomáticos para resolver essa questão ainda não chegaram ao fim.

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Reunião do Conselho de Segurança da ONU (Foto: Reuters)

 

"Acreditamos que uma solução permanente na Ucrânia deve levar em consideração as preocupações das partes dentro da estrutura de conversas diplomáticas e de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", disse ele.

"Reiteramos que é necessário um cessar-fogo imediato com a redução do equipamento militar e das tropas no solo", reforçou.

O embaixador afirmou que acredita que a redução da presença militar é "chave para criar a confiança entre as partes e chegar a uma solução sustentável para essa crise".

Após o reconhecimento da independência, a Rússia anunciou o envio do que chamou de tropas de paz para as regiões ucranianas de Donetsk e Luhansk, o que levou a crise a um novo patamar e resultou em sanções ocidentais a Moscou.

Na semana passada, em meio à escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro reuniu-se com o líder da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou, e falou em "solidariedade" àquele país. Depois, ajustou a declaração afirmando que a solidariedade é com todos países que querem a paz.

Apesar do ajuste, a fala de Bolsonaro foi criticada pelos Estados Unidos, que tentam evitar uma invasão da Ucrânia pela Rússia.
Source: Rural

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