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Novas tecnologias que podem favorecer o produtor rural já estão disponíveis no mercado nacional. Startups e indústrias de insumos, máquinas e equipamentos oferecem serviços e soluções digitais para as fazendas e ajudam os produtores a ganhar tempo e economizar dinheiro. Sensores, controladores, softwares e aplicativos de gestão, além de plataformas de vendas online são alguns dos exemplos do chamado Agro 4.0.

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Aplicativo facilita a vida dos criadores que investiram na tecnologia de monitoramento do rebanho (Foto: Divugação/AgTech Garage/CowMed)

 

 

Segundo o hub de inovações AgTech Garage, o Brasil tem adquirido protagonismo no assunto, é um “celeiro de tecnologias” No mapeamento da organização, existem 915 startups com tecnologias inovadoras e aplicáveis ao agronegócio no país.

José Tomé (CEO do hub) e Leonardo Langoni (quem lidera as interações com as startups residentes) explicam que cada empresa tem um perfil e uma estratégica quando o assunto é inovação. "Temos algumas mais interessadas em otimizar suas operações, outras focadas em tecnologias disruptivas, outras buscando adquirir alguma startup, etc. O que realmente temos em comum é que as empresas querem participar da nova dinâmica da inovação em setor superaquecido, que é o agronegócio”.

Confira, a seguir, quatro ferramentas que já começam a fazer parte da rotinas das fazendas brasileiras.

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1. Sensores IoT

 

 

Sensores eletromagnéticos são capazes de identificar a umidade, a quantidade e o tipo de íons na água do solo (Foto: Divulgação/Embrapa)

 

Capazes de identificar movimentos ao redor e emitir sinais elétricos, os sensores IoT (Internet das Coisas) são ferramentas que podem otimizar o controle da sua produção e antever problemas na propriedade rural.

As funções desses sensores conectados à internet vão desde controlar o desempenho das máquinas agrícolas, notificando o produtor sobre um mal-funcionamento, por exemplo, até o acompanhamento do bem-estar dos animais ou problemas na saúde das criações.

Além disso, essas ferramentas identificam características climáticas da região, como dados de umidade e qualidade do ar. Com base nessas informações, o produtor pode pensar em medidas específicas para combater os problemas verificados ou, em alguns casos, previstos (como a possibilidade de seca ou excesso de chuva).

2. Controladores

 

 

Ao integrar os maquinários agrícolas, os controladores conseguem concentrar informações importantes para o produtor. Por meio deles, também é possível ativar e desativar ações remotamente (Foto: Divulgação/ifm)

 

Os controladores facilitam a gestão de máquinas agrícolas, concentrando um sistema de máquinas em uma única ferramenta. São equipamentos com tecnologia elétrica ou de rádio frequência (RFid) que, uma vez instalados instalados no maquinário, coletam informações remotamente.

Segundo Robson Rodrigues, gerente da empresa ifm, essas ferramentas “podem favorecer os agricultores no inventário dos maquinários com dados sendo enviados para um sistema clouding onde todos os gestores podem se beneficiar das informações em tempo real”.

Os aparelhos de controle também podem ser usados na introdução calculada de agentes químicos ou biológicos nos campos, determinando quantias específicas a partir da necessidade de cada plantação. 

Nos cuidados com pesticidas, por exemplo, os controladores também permite evitar o desperdício, reduzir o contato humano com essas substâncias e aumentar a segurança de consumo dos produtos. 

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3. Aplicativos de gestão da propriedade

 

 

 

 

Em meio a períodos de seca ou excesso de chuva, os sistemas de irrigação inteligente são opções interessantes para o produtor (Foto: Divulgação/Lindsay e Icrop)

 

Unindo sensores, controladores e aplicativos, empresas de tecnologia criam um sistema que mapeia o estado da fazenda e armazena os dados para os produtores consultarem depois.

“As informações se tornaram um ferramental fundamental para o usuário ter uma visão holística de sua produção, contribuindo positivamente para sua estratégia. Com esse monitoramento é possível otimizar o uso de recursos, como insumos agrícolas, combustíveis, defensivos agrícolas e mão de obra, o que contribui para a sustentabilidade das propriedades, promovendo retorno econômico e menor impacto ambiental”, explica o porta-voz da AgTech. 

É por meio dessa integração em aplicativos que já estão disponíveis para o produtor tecnologias como: o sistema de identificação de incêndios em propriedades agrícolas, desenvolvido por Cyan Agroanalytics e Um Grau e Meio; a gestão hídrica eficiente dos aparatos de irrigação, projeto de Lindsay e Icrop; ou o mecanismo de redução de gasto de combustível no maquinário agrícola, da Nuntec Agro.

4. E-commerce

 

 

Por meio dos marketplaces, o produtor pode comprar e vender com a facilidade e a praticidade da internet (Foto: Divulgação/Agromulher)

 

Segundo a AgTech, o e-commerce (compra online) foi muito usado durante os períodos mais graves da pandemia de Covid-19. Nesses espaços, como explica Vanessa Sabioni, CEO da Rede Digital Agromulher, é viável “ofertar ao mercado todo tipo de produto e serviço com foco na produção agrícola, incluindo tecnologias, crédito, produtos gerais, capacitação e serviços, possibilitando, ao produtor rural, oportunidade de compra e venda em qualquer lugar do país”.

Em meio à crise dos insumos e a impossibilidade de negociar presencialmente, os produtores encontraram nos serviços online uma possibilidade de pesquisar, comprar e vender produtos com valores mais em conta. 

Pelos seus benefícios, o hub de inovações acredita que esta é uma das tecnologias com maior potencial de crescimento no país. 

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Source: Rural

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