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Confira os destaques desta quarta-feira (23/2)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Frete

A expectativa com o futuro do valor do frete rodoviário no Brasil não é nada promissora para a maioria dos transportadores, de acordo com pesquisa que apontou o pior sentimento de empresários de transportes desde antes da pandemia, com o setor afetado pela atividade econômica fraca e pela quebra de safra de grãos. Com o mercado afetado por seguidas quebras de safra no Brasil –a do milho em 2021 e agora a de soja–, as negociações entre contratantes e transportadores estão difíceis, com muitas empresas sendo levadas a migrar para outras categorias de produtos.

Carregamento de milho em caminhão no Paraguay. 07/08/2012 (Foto: REUTERS/Jorge Adorno)

 

Carne de animais tratados com antibióticos

A França publicou um decreto nesta terça-feira (22/02), que proíbe a importação de carne de animais tratados com antibióticos –uma prática proibida na agricultura na União Europeia desde 2006–, em medida que afetaria principalmente o mercado de aves. A proibição francesa entrará em vigor em 22 de abril, dando ao mercado dois meses para obter uma garantia de seus fornecedores de que a carne não vem de criação usando antibióticos, para que operadores tenham tempo de modificar sua cadeia de suprimentos, se necessário. A UE importa principalmente aves do Brasil, Tailândia e Ucrânia. Não ficou claro imediatamente quanto das importações poderia ser afetada pela proibição.

França adota medidas contra o uso de antibioticos na criação animal (Foto: Globo Rural)

Preço do arroz

Os preços ao produtor de arroz se mantêm em patamares elevados, mesmo com o avanço da colheita, que tende a elevar a oferta no mercado. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), acumula valorização de 15,1% até a terça-feira (22/2), quando fechou a R$ 73,69 a saca de 50 quilos. No relatório mais recente de acompanhamento de safra, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu sua estimativa para a produção do cereal, de 11,380 milhões para 10,565 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul, principal produtor nacional, lavouras foram atingidas por uma severa seca, que limitou também os trabalhos de irrigação das plantações.

Arroz está valendo mais de R$ 70 a saca no Rio Grande do Sul (Foto: Irga/Divulgação)

Alta do IPCA-15

O IPCA-15 acelerou a alta de forma expressiva em fevereiro e alcançou o maior nível para o mês em seis anos, com a sazonalidade dos custos de educação, o que levou a taxa em 12 meses para perto de 11%, num momento em que o Banco Central luta para controlar a elevada inflação no país. Os resultados de fevereiro ficaram bem acima das expectativas, com avanços de 0,85% no mês e de 10,60% em 12 meses. Em fevereiro, os preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram. A maior variação e o maior impacto vieram do grupo Educação, com avanço de 5,64%, diante da alta de 6,69% dos cursos regulares devido aos reajustes normalmente adotados no início do ano letivo.

Alimentos ficaram atrás apenas dos gastos com educação entre as maiores altas do IPCA-15 (Foto: Getty Images)

 

 

Alimentos mais caros de fevereiro

A alta dos preços dos alimentos tem pesado no bolso dos consumidores brasileiros. Especialmente dos extratos sociais de menor poder aquisitivo, para quem os produtos básicos têm mais peso no orçamento doméstico. Neste mês, os produtos alimentícios só não pressionaram mais a inflação do que os gastos com educação, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado, nesta quarta-feira (23/2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre o top 5 estão: cenoura, abobrinha, pepino, laranja-baía e alface. 

legumes cesta alimentos (Foto: Getty Images)

Preço do algodão

A queda na paridade de exportação e a desvalorização do dólar pressionaram os preços do algodão no mercado brasileiro nos últimos dias, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O cenário reflete no indicador medido pela instituição, que acumula baixa de 0,81% neste mês, até a terça-feira (22/2), quando fechou a R$ 6,9253 por libra. Em Mato Grosso, principal produtor nacional de algodão, o recuo dos preços só na semana passada foi de 0,97%, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Ainda assim, a cotação média se mantém em nível recorde, a R$ 225,82 por arroba.

Algodão tem momento de baixa nos preços (Foto: Sistema CNA)

Exportação de lácteos

O governo da Argentina planeja promover políticas que estimulem o mercado interno e as exportações de lácteos em 2022/23, conforme nota divulgado pelo Ministério da Agricultura do país latino-americano. Segundo a nota, durante o ano de 2021, a cadeia leiteira produziu o equivalente a US$ 6,387 bilhões e exportou US$ 1,335 bilhão, um aumento por tonelada de 17% ante o ano anterior. A cadeia de laticínios ocupa o sexto lugar em valor das exportações do complexo agroindustrial e décimo de todas as atividades econômicas da Argentina, ressaltou o gerente executivo da FunPel, Gustavo Mozeris.

O setor lácteo é importante dentre os produtos de exportação da Argentina (Foto: Cassiano Ribeiro/Ed.Globo)

Projeção de safra de soja

A produção de soja do Brasil deve alcançar 130,25 milhões de toneladas na safra 2021/22, estimou a consultoria Datagro nesta quarta-feira (23/02), com um pequeno ajuste positivo em relação aos 130 milhões projetados em janeiro. A expectativa representa forte queda ante os 142,05 milhões de toneladas estimados pela Datagro em dezembro de 2021 e está ainda mais distante dos 144,06 milhões apontados inicialmente, devido à forte seca no Sul do país.

Soja (Foto: REUTERS/Jose Roberto Gomes)

 
Source: Rural

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