Skip to main content

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (17/2), que informações sobre a situação da Amazônia chegam distorcidas ao exterior, como se o Brasil fosse um "grande vilão" ambiental. Segundo, ele, essas informações são ataques à economia do país, cujo desempenho está, em grande parte, ligado ao agronegócio.

LEIA TAMBÉM: Bolsonaro e Putin reafirmam interesse em fertilizantes e cooperação no agro

Presidente Jair Bolsonaro falou sobre a Amazônia, na Hungria (Foto: Reuters)

 

"O Brasil preserva mais de 60% do seu território, o que não vejo em outros países europeus. Nos preocupamos muito com o seu reflorestamento, coisa que não vemos nos países da Europa como um todo", disse Bolsonaro. Ele fez a declaração depois de encontro com o primeiro ministro da Hungria, Viktor Orban, em Budapeste, capital do país.

Na quarta-feira (16/2), o presidente brasileiro se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin. Diferentemente da declaração feita ao lado de Putin, no pronunciamento oficial, ao lado de Orban, Bolsonaro mencionou diretamente a tensão entre a Rússia e a Ucrânia. Disse entender a desmobilização de tropas russas de algumas áreas próximas ao território ucraniano como um sinal de que não há interesse em entrar em guerra.

saiba mais

Ministra da Agricultura viaja em missão ao Irã; importação de ureia está na pauta

 

O presidente do Brasil exaltou ainda o bom relacionamento com Viktor Orban, considerado um expoente da extrema-direita na Europa. Bolsonaro chamou a Hungria de "pequeno grande irmão": pequeno pela diferença de extensão territorial e grande pela proximidade em valores defendidos pelos dois líderes. E destacou a possibilidade e aumento nas relações comerciais.

Em sua parte do pronunciamento oficial, Viktor Orban avaliou a conversa com Bolsonaro como "bastante produtiva". Destacou que o Brasil é uma das maiores economias do mundo, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes. E que, há interesse da Hungria em uma parceria unificada próspera com o país, que chamou de amigo e parceiro comercial.

Boa parte do pronunciamento do primeiro ministro húngaro foi centrado no Pacto Global sobre a Migrações. Ele defendeu que o cumprimento do pacto não seja obrigatório e que deve levar em conta o posicionamento de países que têm posições divergentes em relação ao tema.
Source: Rural

Leave a Reply