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A quebra de safra na América do Sul segue dando suporte ao preço da soja. No Brasil, à medida que a colheita da safra 2021/2022 avança e as perdas nas lavouras vão se consolidando, as cotações seguem com tendência de alta no mercado nacional, influenciando também as cotações internacionais.

Da parte das consultorias privadas, as revisões de estimativa de produção de soja chegam a 20 milhões de tonelada em relação aos número iniciais para a atual safra. Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) cortou em 15 milhões de toneladas sua estimativa, em função, principalmente, da seca que atingiu os campos do sul do país.

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À medida que a colheita avança e as perdas ficam mais evidentes, preço da soja se mantem elevado no mercado (Foto: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

 

No Rio Grande do Sul, negócios já são feitos com a saca a preços superiores a R$ 200, de acordo com a Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). Em Julio de Castilhos, a cotação chegou a R$ 205, com uma alta de 12,64% no mês. No Porto de Rio Grande, a soja é cotada a R$ 204, alta de 12,09% no período.

O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base no Porto de Paranaguá (PR), acumula valorização de 6,27% até a última sexta-feira (11/2), quando fechou a R$ 195,85 a saca de 60 quilos. A referência com base nos negócios no Estado do Paraná acumula alta de 5,71% no período. Na sexta, fechou a R$ 191,33 a saca.

"Sem produção para comercialização, produtores, sobretudo os do Sul do Brasil, tendem a passar por dificuldades, amenizadas em alguns casos pelo apoio de seguros. Quanto à demanda, com os preços do grão em alta, os valores dos derivados também são impulsionados, encarecendo ainda mais os custos de produção de setores como a pecuária", diz o Cepea.

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Source: Rural

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